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Rotary terá evento para conscientizar para vacinação contra paralisia infantil

1ª Caminhada Rotary, realizada pelos rotarianos do Distrito 4670, ocorrerá na Orla do Guaíba, em Porto Alegre, em 23 de outubro

Por Susi Mello
Publicado em: 28.09.2022 às 06:00 Última atualização: 28.09.2022 às 08:15

A campanha contra a paralisia infantil, prioridade do Rotary Internacional, ganhará uma ação especial em 23 de outubro, um dia antes do Dia Mundial de Combate à Poliomielite. A 1ª Caminhada Rotary, realizada pelos rotarianos do Distrito 4670, ocorrerá na Orla do Guaíba, em Porto Alegre, das 10 às 14 horas, com o objetivo de divulgar a importância da vacinação contra a doença infecciosa, paralisante e potencialmente mortal que afeta mais comumente crianças menores de cinco anos de idade.

Maria do Carmo Alba, Denise Helena Carvalho Pastori, Sadi Pierozan e Magda Caliari, do Rotary Distrito 4670
Maria do Carmo Alba, Denise Helena Carvalho Pastori, Sadi Pierozan e Magda Caliari, do Rotary Distrito 4670 Foto: Susi Mello/GES-Especial

A governadora 2022-2023 do Distrito 4670, Denise Helena Carvalho Pastori, esteve nesta terça-feira na sede do Grupo Sinos, em Novo Hamburgo, destacando que o evento terá uma programação especial em 23 de outubro, com foco de estimular a vacinação.


A caminhada será por um trecho da orla do Guaíba até um ponto onde terá um posto de vacinação, palco para manifestações artísticas e culturais, telão com mensagens, depoimentos de pessoas acometidas pela doença e agradecimentos aos apoiadores.

Segundo Denise, ainda terá participação náutica com veleiros e barcos carregando as bandeiras do Rotary pelo fim da paralisia infantil e um balão inflável com faixas alusivas à campanha. "Serão 2 mil pessoas entre rotarianos, amigos e familiares na organização do evento", sublinha a governadora. Ela explica também que grande parte das doações da vacina é feita pelo Rotary

"Estamos concentrados em estimular pais e responsáveis que levem as crianças para serem vacinadas", reforça, lembrando que o índice de vacinação segue muito baixo no País, com 55% da cobertura vacinal em crianças de zero a cinco anos, muito abaixo da meta de 95%, que era alcançada com facilidade em anos anteriores.

Histórias

Entre as pessoas com a doença, que contarão sua história no dia 23 de outubro, está o coordenador da subcomissão de polioplus do Distrito 4670, Sadi Pierozan. Emocionado, aos 56 anos, conta que teve pólio aos cinco meses de idade e sua participação no Rotary foi quase que um caminho natural para auxiliar na erradicação. "Sentimos que os índices de vacinação estão caindo e isso exige um empenho ainda maior", relata, reforçando que não quer que nenhuma criança contraia a doença que pode ser evitada com vacina. Pierozan conta que ficou em uma instituição para tratamento com outras crianças com pólio. A família morava no interior, onde a vacina não era tão disponível como hoje.

"Essa campanha precisa do apoio de todos os veículos de comunicação, porque queremos que chegue a todo mundo a necessidade dessa vacinação", salienta a integrante da comissão de imagem pública do Distrito 4670, Maria do Carmo Alba, que acompanhou Denise, Pierozan e a assessora de imprensa, a jornalista Magda Caliari na visita.

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