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Notícias | Região CAPACITAÇÃO

Projeto de qualificação da mão de obra prisional é desenvolvido no Presídio de Canela

Dez apenados participaram da primeira etapa do programa e aprenderam a fabricar tijolos de gesso

Por Redação
Publicado em: 07.10.2022 às 11:27 Última atualização: 07.10.2022 às 11:27

O Presídio Estadual de Canela deu início ao projeto Oficinas de Trabalho, com o objetivo de qualificar a mão de obra prisional e ressignificar o período de cumprimento da pena para os apenados, visando à sua reinserção na sociedade. A iniciativa é promovida pela diretoria do estabelecimento em conjunto com a equipe da 7° Delegacia Penitenciária Regional da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), vinculada à Secretaria de Justiça e Sistemas Penal e Socioeducativo (SJSPS).

Primeira etapa do projeto do Presídio de Canela consiste no aprendizado acerca da fabricação de tijolos de gesso
Primeira etapa do projeto do Presídio de Canela consiste no aprendizado acerca da fabricação de tijolos de gesso Foto: Divulgação
A primeira etapa do projeto, que contou com o apoio da Universal nos Presídios (UNP), começou no sábado (1º), quando os dez apenados envolvidos na ação participaram de um dia de aprendizado acerca da fabricação de tijolos de gesso. A capacitação proporcionou o conhecimento necessário para que eles pudessem começar a desenvolver o produto, que, posteriormente, será utilizado para revestir uma das paredes da sala de espera da unidade. A projeção é de que sejam produzidas 5 mil peças, com uma média produtiva de 100 tijolos por dia.

Além disso, o programa contará com mais três etapas, aplicadas mensalmente. Na segunda, após a conclusão da produção, será realizada a oficina de aplicação, em que os apenados aprenderão como colocar as peças nas paredes. Na terceira, eles terão a oportunidade de desenvolver técnicas de pintura. Já na quarta fase, encerrando o projeto, os detentos serão ensinados a trabalhar com jardinagem.

A diretora da unidade, Cléria Diel, destacou a importância da iniciativa. “O trabalho, além de trazer dignidade, moralidade e eticidade, reaviva sentimentos para a construção de uma nova vida. Isso se reflete, também, em uma maior disciplina, transformando o comportamento e as atitudes dos apenados no sistema prisional”, afirma.

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