Robôs invadem arenas da 37º Mostratec para competições e desafios
Festival de robótica teve três modalidades que mobilizaram estudantes durante a mostra
Em Novo Hamburgo, durante três dias estudantes participaram de competições nas quais o aprendizado vai muito além do currículo escolar. Quando tecnologia e ciência se unem, dão luz à criatividade, independente da idade.
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Além de dinamizar e trazer um estímulo extra à aprendizagem, a prática também influência, segundo ele, o desenvolvimento de habilidades como no trabalho da criatividade, do espírito de equipe, exploração e pesquisa, entre outros. “A robótica é uma ferramenta, que pode ser usada nas diversas áreas do conhecimento, inclusive ela enriquece esse processo de ensino”, pontua.
Três desafios
Este ano o Festival propôs três desafios diferentes: o Campeonato Internacional de Robótica a Distância (CIRDI); o Desafio de Robótica atto: Batalha de Balões; e o Mini Drone Challenge.
A primeira competição, que ocorreu de maneira remota e gratuita nos na quarta e quinta-feira, trouxe nesta edição uma nova provocação: um jogo de perguntas e respostas sobre desenvolvimento sustentável. O evento reuniu 64 equipes em 16 arenas espalhadas pelo Brasil. “Foi uma proposta de para integrar aqueles alunos que não poderiam vir até a Mostratec, onde eles tiveram não só que provar seus conhecimentos de programação e controle do robô, mas também seus conhecimentos em temas importantes sobre ciências básicas do desenvolvimento sustentável".
Novidade nesta edição, o Mini Drone Challenge permitiu que alunos visitantes participassem das disputas. Na chegada os competidores recebiam orientações e partiam para a arena, onde além de pilotar um mini drone, tinham que cumprir as tarefas - como passar dentro de um bambolê e pousar em uma arena pequena. Cada etapa concluída valia pontos.
Já o Desafio de Robótico ocorreu nas arenas e tinham o objetivo de proporcionar momentos de diversão, aprendizado e entretenimento para crianças, jovens e adultos. Para participar, bastava formar dupla e confirmar a vaga da equipe em uma das duas categorias do campeonato: fundamental (dos 8 aos 14 anos) e adulto (a partir de 16). Em sua terceira edição, o evento reuniu 32 equipes, totalizando 128 participantes divididos em duas modalidades.
“As equipes inscritas tiveram um dia para montar, programar e testar seus robôs para essa batalha. Na terça-feira, de 16 equipes, as oito melhores se classificaram para a final, que ocorre hoje (quinta). E na quarta foi o mesmo sistema, se classificando os oito melhores para a final”, explica o professor.Nos jogos, quatro robôs na arena, simultaneamente, disputavam a vitória. Vencia quem estourava os balões dos adversários primeiro. “Eu achei incrível, uma oportunidade muito boa para colocar em prática o que aprendemos na teoria em sala de aula”, afirmou Joaquim Augusto Kuhn, 15, de Santa Maria do Herval.
Para o estudante da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, Rafael Engelman, 18, a experiência foi além das arenas de competição. “Aqui a gente encontra pessoas que estão estudando o mesmo que você, gostam das mesmas coisas, falam a mesma linguagem, então é sempre muito legal”, revela.