Indústria prevê gerar 280 novos empregos diretos com mudança para Igrejinha
Empresa que transforma resíduos em produtos terá unidade fabril e centro logístico às margens da RS-115
Igrejinha vai receber um grande investimento. A Ambiente Verde irá transferir sua sede, que atualmente fica em Taquara, para o município. A nova planta da empresa que transforma resíduos em produtos será dividida em dois terrenos que juntos têm 21,6 mil metros quadrados.
O investimento é de R$ 13 milhões e a expectativa é de que as obras sejam concluídas em julho de 2023. Nos próximos anos, com o aumento da capacidade produtiva e novos produtos, serão gerados 280 novos empregos diretos, além dos já existentes na atual unidade fabril da empresa.
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Incentivos
Segundo o prefeito Leandro Horlle Igrejinha tem priorizado investimentos na área de desenvolvimento econômico, que vão desde a cedência de imóveis até isenção de tributos durante um período, o que atrai empresas de pequeno, médio e grande porte.
"Conseguimos dar incentivos e gerir os gastos públicos. No caso da Ambiente Verde, cedemos um imóvel que suportasse o tamanho e a infraestrutura que precisam, além de realizarmos a preparação do terreno e oferecermos a infraestrutura de apoio, com a abertura de uma rua e instalação elétrica pública", detalha o prefeito.
A área fica no loteamento Moinho, às margens da RS-115, e a ideia é que esta região se torne um distrito industrial da cidade. "Temos alguns outros lotes que poderão ser concedidos para outras empresas", adianta Horlle.
Ainda de acordo com o prefeito de Igrejinha, o contato com a empresa se iniciou em 2019, mas o projeto precisou ser adiado por conta da pandemia.
Sustentabilidade
A ideia, conforme Wanner, é construir no espaço um complexo logístico. "Estaremos em uma zona industrial com ampla disponibilidade de terreno para que possamos crescer. E com toda a estrutura que vamos ter diminuiremos nosso deslocamento, será tudo feito no mesmo local."
Outra razão para investir em Igrejinha é a sustentabilidade. A parceria público-privada deve resultar em um projeto piloto com a cooperativa Cooperlar chamado de "Resíduo Zero". A prefeitura faz a coleta, a cooperativa faz a triagem, moagem e aglutinação das embalagens plásticas descartadas e envia à Ambiente Verde, que transformará os resíduos em insumos.
"A Ambiente Verde trabalha com resíduos da coleta seletiva e resíduos industriais que resultam em insumos para empresas e poderão vir a ser insumos para a prefeitura também. Hoje, a prefeitura tem 18% de aproveitamento da coleta e com nosso trabalho será em torno de 60% de aproveitamento", diz o sócio da Ambiente Verde.