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Notícias | Região

Vítima relata série de abusos até pedir ajuda e receber apoio

Publicado em: 03.11.2022 às 03:00

Uma mulher de 52 anos, moradora de Novo Hamburgo, viveu com um homem por um ano e meio. Os oito primeiros meses do relacionamento foram maravilhosos, segundo ela mesma define. Bastou construir uma casa para ele se transformar em uma pessoa muito violenta. Passou a rebaixá-la psicologicamente com palavrões, quebrar eletroeletrônicos e ameaçá-la tirar ou queimar a casa onde os dois viviam. Ela aguentou calada por muito tempo, escondendo inclusive de seu filho e irmãos, mas foi encorajada por seus patrões a denunciá-lo. Imagens de câmera de segurança e áudios de celular serviram de provas para o que ocorria na hora de registrar ocorrência de violência na delegacia da Mulher, o que vem garantindo a segurança por meio da Patrulha Maria da Penha da Brigada Militar.

Ao contar sua história, a doméstica e auxiliar de serviços gerais se emociona. "Ele me chamava de carniça, de imundície e falava aos meus colegas que iria ficar escorado para não precisar trabalhar mais", relata a mulher.

Ameaças

"Um dia ouvi ele contando vantagem aos meus colegas. Ele me chamou de "véia", relata. "Estava no meu trabalho e abri a câmera de segurança da minha casa. Naquele momento, ele falava com o filho dele pelo celular e dizia que iria queimar a casa até o final do ano se eu não a passasse para ele", relata.

Ele procurou a família da doméstica para falar dela e atacava o neto da vítima. Após denunciar tudo à BM, o ex-companheiro ficou preso por seis dias em Sapucaia. "Não podemos ficar com medo e deixar de viver porque estamos sendo prisioneiras dos maus-tratos", desabafa.

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