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Notícias | Região TENTATIVA DE FEMINICÍDIO

Júri é cancelado pela terceira vez no mês em Taquara

Os dois primeiros foram por causa de futebol e, agora, porque advogado abandona plenário

Por Silvio Milani
Publicado em: 16.12.2022 às 21:41

Mais de três anos após simular assalto e dar seis tiros na ex-mulher, o comerciante José Antônio Sartori, 64 anos, já tinha sido levado do presídio para o júri no fórum de Taquara, na manhã desta sexta-feira (16). A vítima, Marilene Wagner, 61, diretora da Câmara de Vereadores da cidade na época do crime, aguardava o momento do depoimento. Ela sobreviveu com sequelas. Mas a sessão foi suspensa porque o advogado do réu abandonou o plenário em cima da hora. Testemunhas e jurados foram dispensados.

Vidro do passageiro, onde estava a vítima, ficou com as marcas dos tiros na RS-020
Vidro do passageiro, onde estava a vítima, ficou com as marcas dos tiros na RS-020 Foto: Brigada Militar


O júri já havia sido cancelado nos últimos dias 5 e 9 por causa de jogos da Seleção Brasileira. No final da tarde desta sexta, o juiz Rafael Silveira Peixoto designou nova sessão de julgamento para 27 de fevereiro, às 9 horas.

O crime aconteceu por volta das 3 horas de 22 de agosto de 2019. Sartori e Marilene estavam divorciados. Ele convidou a vítima para jantar em Porto Alegre, dissimulando intenção de reconciliação. Na volta, já na RS-020, em Taquara, parou o Onix que dirigia, alegando problema mecânico, desceu e descarregou revólver no vidro do passageiro, onde estava Marilene. A vítima fingiu estar morta para ser socorrida pelo ex-marido. No hospital, ela contou a policiais o que havia acontecido e Sartori, que dizia ter sido um assalto, foi preso. Segue na Penitenciária Estadual de Canoas à espera do júri.

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