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Notícias | Região POLÍCIA

Preso integrante de quadrilha que extorquia comerciantes no Vale do Sinos

Homem de 26 anos foi preso por agentes da Draco de São Leopoldo na manhã desta terça-feira (16), em Novo Hamburgo

Publicado em: 16.05.2023 às 14:33 Última atualização: 16.05.2023 às 15:13

Uma ação da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de São Leopoldo prendeu na manhã desta terça-feira (16) um homem de 26 anos suspeito de integrar uma quadrilha que extorquia empresários no Vale do Sinos.

O homem, que tem antecedentes por tráfico de drogas e associação para o tráfico estava em liberdade desde julho do ano passado, após decisão da 1ª Vara de Execuções Criminais de Porto Alegre. Ele foi preso em Novo Hamburgo, quando caminhava próximo a um hospital.

Criminosos enviavam mensagens ameaçadoras a empresários e comerciantes da região
Criminosos enviavam mensagens ameaçadoras a empresários e comerciantes da região Foto: Polícia Civil/Especial

De acordo com o delegado Ayrton Figueiredo Martins Júnior, a investida da Polícia fez parte da Operação Timeo, desencadeada no começo do mês passado e que terminou na prisão de três homens, entre eles o chefe da quadrilha. 

"Após as prisões já realizadas durante esta operação, as ameaças recrudesceram, tendo vítimas que receberam ameaças de morte dos extorsionários. O trabalho que resultou na prisão preventiva de hoje, tratou-se de monitoramento realizado por esta Draco após reiteração de ameaças contra vítimas de extorsões, inclusive após serem atendidas nesta especializada, sempre através de mensagens de Whatsapp ou por visitas às empresas", explica o delegado. 

Segundo ele, as investigações tiveram início após reiteradas extorsões praticadas contra revendas de veículos através de mensagens ameaçadoras por meio do Whatsapp. Nas mensagens, os extorsionários se utilizavam do codinome "Bruno" para exigir valores mensais, entre R$ 500 e R$ 2 mil, para suposto "caixinha", "pedágio" ou"segurança" dos locais.

"As vítimas que se recusaram a pagar tais valores, através de pagamentos em espécie ou por meio de transferências por chaves PIX, sofreram represálias, como destruição das empresas e dos veículos", comenta o delegado. Conforme ele, denúncias podem ser feitas à Polícia por meio do WhatsApp 51 98585- 6118. O sigilo é garantido.

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