Restaurante de Novo Hamburgo era usado em esquema de lavagem de dinheiro
Criminosos usavam principalmente uma rede de barbearias para ocultar o dinheiro do tráfico e da extorsão de moradores de condomínio da região metropolitana
Um restaurante de Novo Hamburgo era usado em esquema de lavagem de dinheiro alvo de operação da Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (25).
A informação foi confirmada pelo delegado Filipe Bringhenti, que não divulgou o nome do estabelecimento do Vale do Sinos. Um segundo restaurante, localizado em Porto Alegre, também era usado pelo grupo criminoso.
O esquema usava principalmente a rede de barbearias El Cartel Fernandes, com lojas em Porto Alegre e também no Rio de Janeiro, para ocultar o dinheiro do tráfico de drogas e da extorsão de moradores de um loteamento de Viamão, na região metropolitana.
Carros de luxo e jet skis
São Leopoldo Fest 2023 será lançada oficialmente nesta sexta-feira
Homem é preso após tentar matar vizinhos a golpes de facão em Portão
MUDANÇA BRUSCA: Veranico já tem data para acabar e tempo terá virada drástica; confira
Também nesta manhã, oito pessoas foram presas. Uma delas já estava detida no Presídio Central de Porto Alegre. "Outros mandados seguem abertos e esperamos finaliza-los até o fim da manhã", explica Bringhenti.
Operação da Polícia Civil
Ao todo, 54 mandados de busca e apreensão e dez mandados de prisão preventiva são cumpridos em Porto Alegre, Viamão, Novo Hamburgo, Canoas e no Rio de Janeiro.
A investigação aponta que, a partir de 2019, os criminosos passaram a usar o dinheiro do crime para fomentar o negócio da família.
Conforme a investigação, a barbearia com diversas franquias, inclusive no Rio de Janeiro, era a empresa que mais se beneficiava do esquema.
A Polícia diz que os proprietários ostentavam uma vida de luxo com veículos de alto valor.
O que será feito com os veículos
Sobre os veículos apreendidos, Bringhenti explica que eles devem ser encaminhados para leilão e o dinheiro revertido ao Estado.
"Nosso principal objetivo nesta operação foi remover os ativos ilícitos da esfera de disponibilidade dos criminosos, tanto para que não sejam reinvestidos na prática de delitos como extorsão e tráfico de drogas, quanto para assegurar que o crime não compense financeiramente."