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CICLONE EXTRATROPICAL: Pessoas ilhadas em cima de árvores e casas com água até o telhado; qual a situação de Lindolfo Collor

Subida repentina do rio inundou casas e empresas; prefeito diz que, em 100 anos, tem pontos que a água nunca tinha chegado; entenda

Publicado em: 16.06.2023 às 11:00 Última atualização: 16.06.2023 às 15:47

Lindolfo Collor vive uma das situações mais drásticas dos últimos anos nesta sexta-feira (16). A chuva intensa trazida pelo ciclone extratropical que atinge o RS fez com o Rio Feitoria transbordasse durante a madrugada. A água subiu repentinamente na cidade do Vale do Sinos, deixando casas totalmente alagadas e moradores em situação de risco.

O prefeito Gaspar Behne comenta que água desceu muito rápido das cabeceiras, inundando alguns bairros inclusive o Centro. A Rua Capivara foi uma das que ficou abaixo d'água. "Dentro de três horas, inundou a cidade. Tem bairro que, em 100 anos, nunca chegou água", descreve.


 Uma pessoa estaria há mais de 6 horas ilhada em cima de uma árvore. Segundo Bárbara Bohn Valadares, secretária municipal de Desenvolvimento Econômico e Social e responsável pela Defesa Civil, até o meio-dia, os Bombeiros ainda não tinham conseguido resgatá-la porque a água está em nível tão alto no local que chegava ao motor da máquina trazida por eles. 

Muitos tiveram que se abrigar nos telhados e até dentro de empresa, como foi o caso do Curtume Minuano.

Uma família foi flagrada tentando sair de casa em um trecho em que a água chegava ao peito dos moradores.

Durante a manhã, agentes da prefeitura e da Defesa Civil ainda verificavam relatos de tanstornos mais graves na cidade. 

Pouco antes, Bombeiros de Santa Cruz do Sul chegaram a Lindolfo Collor para ajudar no resgate equipados com barcos.

Segundo o fiscal da Defesa Civil Alan Joel Gehm, o município não havia conseguido estimar o número de pessoas afetadas pelas chuvas até as 11 horas.

Um decreto de calamidade pública para agilizar recursos para a cidade foi feito, mas não havia sido publicado até o começo da tarde em função da falta de energia elétrica na prefeitura.

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