CICLONE: Famílias são retiradas de casa em São Sebastião do Caí por risco de inundações

O governo de São Sebastião do Caí decidiu retirar famílias ribeirinhas de suas casas na tarde desta quarta-feira (12). A medida é considerada preventiva para evitar que as pessoas que moram às margens do Rio Caí sejam atingidas por cheias.

No espaço de uma hora, o rio teve uma elevação de 52 centímetros, chegando a 7,40 metros às 21 horas desta quarta. A chamada cota de cheia do Caí é alcançada a partir de 10,5 metros.

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Durante a tarde, 10 famílias do bairro Navegantes foram retiradas de casa e levadas para o Ginásio de Esportes do bairro Rio Branco. Inicialmente, a administração municipal previa que aproximadamente 50 pessoas seriam levadas para o abrigo. No entanto, por volta das 21 horas, 23 famílias já haviam sido levadas para o local, totalizando 76 adultos e 15 crianças.

Prefeito da cidade, Julio Campani diz que não deve haver mais remoções durante a madrugada. “Fizemos uma ação preventiva, para evitar que estas famílias sejam atingidas, mas pelas estimativas que temos até agora não serão necessárias novas ações.”

Segundo Campani, o nível do Rio Caí está subindo muito mais rápido do que no ciclone de junho. Isso ocorre porque as chuvas foram mais intensas na Serra, e os rios da região serrana acabam no Arroio Forromeco, que deságua no Caí.

A Defesa Civil da cidade informa que seguirá monitorando "os movimentos do rio e as questões que envolvam o ciclone" durante esta noite e madrugrada.

Em razão desse cenário o alerta segue para os próximos dias, já que as águas seguirão descendo da Serra para o Caí. Além disso, Campani diz que há preocupação com os vendavais previstos para esta quinta-feira (13). As aulas da rede municipal foram canceladas na cidade.