Mãe morre, filha de dois anos é arremessada para fora de carro e pai é preso após acidente na RS-118; entenda o motivo
Homem, de 34 anos, foi preso por crime de trânsito; a esposa dele, de 31 anos faleceu no local e a filha do casal ficou ferida
O homem de 34 anos, que dirigia o automóvel Palio Weekend, envolvido em um acidente de trânsito que acabou na morte de uma mulher na noite de quarta-feira (18), em Sapucaia do Sul, foi preso em flagrante por crime de trânsito.
De acordo com a delegada Angélica Giovanella, da 1ª Delegacia de Polícia da cidade, ele não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e estava alcoolizado.
Conforme Angélica, exame de bafômetro feito logo após o acidente apontou 0,6 miligrama de álcool por litro de ar alveolar. Acima de 0,3 miligrama já é considerado crime de trânsito. Latas de cerveja foram encontradas dentro do carro.
O acidente aconteceu por volta das 23 horas, na altura do quilômetro cinco da rodovia, no bairro Boa Vista. De acordo com o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), o condutor do Palio, com placas de Cachoeirinha, teria tentando ultrapassar um caminhão Ford Cargo 3031, com placas de Montenegro, quando perdeu o controle do veículo, que acabou caindo para a pista lateral da via e capotando, numa queda de aproximadamente cinco metros, segundo o CRBM.
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Uma mulher de 31 anos, passageira do automóvel e esposa do condutor, morreu no local. O homem ficou preso às ferragens e precisou ser socorrido pelos Bombeiros. Uma menina de 2 anos, filha do casal, foi projetada para fora do carro sobre um barranco. O homem e a criança foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (samu) ao Hospital Municipal Getúlio Vargas.
Segundo a assessoria de imprensa da casa de saúde, até a manhã desta quinta-feira (19) pai e filha seguiam em observação aguardando resultados de exames para, provavelmente, terem alta.
Conforme a delegada, o caso está sendo tratado como homicídio culposo (quando não há intenção) na direção de veículo automotor. Não foi arbitrada fiança. "Não caberia nesse caso pela pena do crime cometido ultrapassar quatro anos. Vai depender de decisão judicial se mantém ou não ele preso", explica Angélica.
