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Notícias | Região SAUDADE

FELIPE KIRSCH: "Estamos com o coração em pedaços", diz irmã de empresário que morreu em acidente de trânsito em Santa Catarina

Familiares relatam os momentos anteriores ao acidente e descrevem o hamburguense como uma pessoa "muito alegre"

Publicado em: 06.11.2023 às 16:40 Última atualização: 06.11.2023 às 16:52

“Ele estava voltando de algo que gostava muito: rir com os amigos”, afirma Eduardo Kirsch, 35 anos, sobre os momentos que antecederam o acidente de trânsito que causou a morte de seu irmão Felipe Kirsch, 31, na última sexta-feira (3) em Florianópolis, em Santa Catarina.

Segundo o familiar, Felipe retornava de uma festa com outro amigo quando o veículo em que estavam, chamado por aplicativo, teria aquaplanado. “Eles haviam ido de carro com outra pessoa, mas ela resolveu ficar um pouco mais. Ele fez tudo certo”, diz.


Caçula de três irmãos, familiares relatam que ele era muito próximo aos pais e era padrinho da sobrinha | Jornal NH
Caçula de três irmãos, familiares relatam que ele era muito próximo aos pais e era padrinho da sobrinha Foto: Arquivo pessoal

A ida para o estado catarinense foi motivada por uma feira de negócios que ocorre a partir desta quarta-feira (8) no Paraná. “Ele foi um pouco antes por ter negócios em São José, ao lado de Floripa, e também aproveitar o feriado com os amigos”, conta Eduardo, destacando que o irmão desfrutava a vida intensamente. “Participava de umas quatro equipes de futebol. Se cuidava, ia todos os dias na academia e gostava muito de sair, não parava em casa.”


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Empresários no ramo de motorhomes, Felipe e Eduardo participavam de diversos eventos da área. “Ele vai ser homenageado na Expo Motorhome. É uma feira que ocorre a cada dois anos, e ele seria um dos palestrantes”, relata o irmão, que lembra que eles foram juntos na última edição do evento. “Foi a primeira vez em que o Felipe não foi de carro. Desta vez ele sequer levou algum motorhome.”

Irmão caçula

Felipe nasceu em 1992 e era o caçula de três irmãos. Além de Eduardo, há Cíntia Kirsch, 41 anos. “Ele é o padrinho da minha filha de seis anos. A ficha ainda não caiu, estamos sem acreditar”, lamenta a irmã mais velha do trio.

Cíntia salienta que o irmão será lembrado pela alegria. “Ele era muito alegre, tinha uma visão excelente para os negócios. Nosso conforto é em saber que as pessoas admiravam muito o Felipe. Viam o mesmo que nós”, diz, mencionando as muitas mensagens recebidas.

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Apesar de não trabalhar com a família, já que é professora, a irmã pontua que a sintonia entre o pai e os irmãos a deixava admirada. “O Felipe ia sempre na Arena aos jogos do Grêmio com nosso pai, não perdia um. Estamos com o coração em pedaços”, finaliza.

Investigação

O acidente é investigado pela Delegacia de Polícia do Continente, da capital de Santa Catarina.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil catarinense, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

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