ENCHENTE: Empresas perdem tudo na cheia do Caí; funerária e fábrica de vassouras estão entre as atingidas
Em Sebastião do Caí, era difícil encontrar um estabelecimento comercial funcionando na segunda-feira
Com mais de 90 anos de história, a fábrica de vassouras da família de Alexandre Oderich, 50 anos, no bairro Navegantes, em São Sebastião do Caí, jamais tinha sofrido um prejuízo como esse.
O empresário estima que a enchente histórica do Rio Caí, com a marca de 16 metros, deixe um rombo de ao menos R$ 2 milhões. Todos os pavilhões da indústria foram tomados pela cheia e máquinas novas, recém-compradas, ficaram abaixo d’água.
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Oderich conta que a empresa já estava em um planejamento de verticalizar a produção e os suprimentos, mas a enchente pegou todos de surpresa. “Pois a gente trabalhava com a marca de 14,85 metros”, diz.
Quando o rio começou a subir, o empresário estava em uma viagem internacional. Diante da gravidade da situação, já começou a traçar estratégias com a equipe de manutenção de como avaliar os estragos e realizar os consertos dos equipamentos.
O empresário estima que ao menos 45 dias sejam necessários para reativar a indústria. Além dos custos, ainda há a situação dos 70 funcionários, pois muitos também estão com a casa alagada ou tiveram prejuízos com a cheia. “Mas vamos voltar o quanto antes”, garante.