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Notícias | Rio Grande do Sul Investigação

Criminosos usam senha de servidor para fraudar sistema informatizado do Detran-RS

Polícia deflagrou operação nesta terça-feira para combater o esquema que lesou em mais de R$ 450 mil o órgão estadual de trânsito

Publicado em: 15.01.2019 às 12:56

Foto por: Polícia Civil/ Divulgação
Descrição da foto: Três pessoas foram presas na operação desta terça-feira
A Polícia Civil deflagrou nesta terça-feira (15) uma operação para desarticular um esquema fraudulento dentro do Departamento de Trânsito do Rio Grande do Sul (Detran-RS). Segundo a investigação, pessoas de fora do órgão tiveram acesso à senha de um servidor e usaram a permissão para realizar procedimentos como transferência de veículos, emplacamento e mudanças de numerações de chassis. Tudo de forma ilegal. A Polícia acredita ainda que mais de R$ 450 mil em pagamentos deixaram de ser feitos.

Foto por: Polícia Civil/Divulgação
Descrição da foto: Criminosos usavam senha de servidor do Detran-RS para efetuar transações no sistema do órgão estadual
A Operação Transitório cumpriu 18 mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, Canoas, Bento Gonçalves, Flores da Cunha, São Luiz Gonzaga, Santiago e São Borja. Três pessoas foram presas temporariamente, duas em Porto Alegre e uma em Santo Antônio das Missões. Uma pessoa permanece foragida. 

As investigações são conduzidas pela Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária (Deat) que estima que quase mil procedimentos realizados no Gerenciamento de Informações do Detran-RS (GID) –, que reúne dados cadastrais de veículos – de forma ilegal. Os suspeitos faziam as transações, em sua maioria, em horários noturnos e finais de semana.

A suspeita é que a senha de ao menos um servidor público do órgão tenha sido obtida de forma ilícita pelos investigados, ou de alguma forma a estes repassada.  Ao fraudar informações – como o nome do proprietário, a existência de multas ou numeração do chassi e do Renavam –, os suspeitos evitavam determinados pagamentos ao órgão público. Até mesmo carros em nome de pessoas mortas foram transferidos de forma fraudulenta. Até o momento, 322 placas de automóveis haviam sido alteradas.

A Polícia descobriu a fraude após denúncia remetida pela Corregedoria do Departamento Estadual de Trânsito.

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