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Notícias | Rio Grande do Sul Saúde

RS tem primeiro caso de dengue contraída dentro do estado

Ao todo, Rio Grande do Sul tem quatro confirmações da doença este ano

Publicado em: 25.01.2019 às 10:53

Foto por: Divulgação
Descrição da foto: Além de dengue, Aedes aegypti transmite zika e chikungunya
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVs) confirmou o primeiro caso de dengue autóctone, ou seja, contraída dentro do estado, em 2019. O caso foi registrado em Panambi, no Noroeste gaúcho. Outros três casos de dengue, contraída fora do Rio Grande do Sul, também foram confirmados em residentes dos municípios de São Luiz Gonzaga e Sete de Setembro (com dois casos). 

Nos quatro casos confirmados, os municípios já iniciaram ações de bloqueio, que consistem na aplicação de larvicida num raio de 300 metros das residências onde foram registrados os casos, além da busca ativa de focos de larvas do inseto. A chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do CEVs, Tani Ranieri, ressalta que as três cidades fazem parte da região Noroeste, onde há maior incidência de municípios considerados infestados (que identificaram a presença de focos de larvas do Aedes aegypti nas ações de busca ativa ao menos uma vez nos últimos 12 meses).

“Ao todo, 319 cidades gaúchas atendem a esses critérios para serem classificadas como infestadas pelo mosquito. Isso significa que, caso alguém venha de fora com a doença, nesses municípios pode haver o contágio de mais pessoas, pois temos ali a presença identificada do mosquito transmissor”, destaca Tani. 

O verão é a época do ano mais propícia para a circulação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, o Aedes aegypti, em virtude do aumento da temperatura e das chuvas. A secretária da Saúde, Arita Bergmann, anunciou nesta semana o repasse de R$ 2,4 milhões para 232 municípios com risco maior de infestação do mosquito.

Medidas de prevenção contra o mosquito

A transmissão da dengue, zika e chikungunya ocorre pela picada do Aedes aegypti. O inseto tem, em média, menos de um centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, na cabeça e no corpo. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada, que é onde ele deposita os ovos. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação são de eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do inseto. Entre as medidas, recomenda-se:

- Tampar caixas d'água, tonéis e latões;
- Guardar garrafas vazias viradas para baixo;
- Guardar pneus sob abrigos;
- Não acumular água nos pratos de vasos de plantas e enchê-los com areia;
- Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises;
- Manter lixeiras fechadas;
- Manter piscinas tratadas o ano inteiro.

 

Os principais sintomas da dengue

- Febre alta (maior que 38.5°C), de início abrupto e que dura entre 2 e 7 dias;
- Dores musculares intensas;
- Dor ao movimentar os olhos;
- Mal-estar;
- Falta de apetite;
- Dor de cabeça;
- Manchas vermelhas no corpo;
- Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

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