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Notícias | Rio Grande do Sul Atenção, banhistas

Queimaduras por águas-vivas sobem 40% no primeiro mês do ano no litoral norte

As ocorrências foram mais frequentes em Imbé, Arroio do Sal, Torres e Capão da Canoa

Publicado em: 01.02.2019 às 16:12 Última atualização: 01.02.2019 às 16:19

As primeiras semanas de 2019 já superaram os números do ano passado de acidentes com águas-vivas no litoral norte gaúcho. Até 30 de janeiro eram 97 registros, ante 69 de 2018, de acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), representando crescimento de 40% nos registros entre um ano e outro.

Os números deste ano, contudo, ainda são inferiores a 2017, quando foram notificados 221 casos. Em 2019, até agora, as ocorrências mais frequentes foram em Imbé (64 registros) e Arroio do Sal (25), seguido de Torres (7) e Capão da Canoa (1).

Esses são apenas os casos registrados. “Em muitos pontos do litoral, os guarda-vidas têm vinagre para auxiliar os banhistas em caso de acidente. Isso faz com que a pessoa não necessite procurar atendimento médico posterior, diminuindo os registros no sistema”, observa a bióloga Kátia Moura, do Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul (CIT).

Os guarda-vidas do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul utilizam, desde 2015, uma bandeira específica para sinalizar aos banhistas a presença de águas-vivas nas praias gaúchas. Da cor lilás, é colocada à beira-mar quando os profissionais identificam a presença dos animais na água.


Cuidados

O contato com águas-vivas pode causar dor intensa, ardência, lesões e bolhas na pele. A bióloga Kátia Moura, do CIT, ressalta que, em caso de contato com os animais, os banhistas devem lavar o local com água do mar e fazer compressas com vinagre.

“Nunca se deve usar água doce, porque piora a situação, estourando bolhas tóxicas”, explica. “O vinagre é a principal forma de agir, pois neutraliza as toxinas”, completa.

Caso algum tentáculo fique grudado na pele, Kátia alerta para a pessoa não puxá-lo quando estiver fora da água. “Se precisar, faça isso ainda dentro do mar, com a área submersa. Caso já esteja na areia, só puxe se puder ir molhando o local com vinagre”, orienta Kátia.

Não devem ser aplicadas substâncias sem indicação médica nem pisar ou manipular animais mortos na beira da praia. Caso persista a vermelhidão e/ou dor no local, a recomendação é procurar atendimento médico.

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