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Notícias | Rio Grande do Sul Crissiumal

Polícia Civil fecha escritório que negociava criptomoedas

Empresa operava de forma semelhante à investigada em Novo Hamburgo

Por Felipe Nabinger
Publicado em: 26.02.2019 às 16:14

A Polícia Civil de Crissiumal, no Noroeste do Estado, fechou um escritório onde operava a representação da empresa Unick Forex, na manhã desta terça-feira (26). Conforme o responsável pela Delegacia de Polícia do município, William Dal Bosco Garcez Alves, a empresa não tem autorização para operar ou captar clientes em território nacional. A sala ficava em um centro comercial na Rua Guarita, no Centro da cidade que conta com pouco mais de 14 mil habitantes.

"Recebemos informações de que essa empresa estava operando no município e solicitamos um mandado de busca e apreensão, além de uma medida cautelar para o fechamento do local", explica o delegado. Conforme o responsável pela operação, não foi possível apurar quantos investidores haviam fechado negociações com a empresa, mas o delegado acredita em cerca de 300 pessoas da região envolvidas com a empresa de algum modo. A unidade de Crissiumal havia iniciado as atividades há pouco mais de um mês.

No momento do fechamento da unidade, três homens, que não tiveram a identidade divulgada, estavam na sala comercial. Eles receberam de um oficial de justiça ordem que os impede de atuar na área das criptomoedas. O trio foi levado à DP, mas fez uso do direito de permanecer em silêncio e não prestou depoimento.

Troca de informações com procurador

O delegado Garcez afirma que pretende entrar em contato com o procurador do Ministério Público Federal (MPF) de Novo Hamburgo, Celso Tres. No Município, é investigada uma outra empresa, a InDeal, que promete lucros de 15% a investidores interessados na aquisição de criptomoedas. Para Tres, trata-se de um caso de pirâmide financeira, onde os primeiros investidores acabam recebendo dinheiro, mas o atraso no pagamento dos ganhos acaba desmontando o esquema. A apuração iniciou a partir de dados levantados pela Receita Federal, pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Ainda de acordo com Tres, não há novidades sobre as investigações e o ministério público segue realizando diligências.

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