O júri da morte de Bernardo Boldrini segue nesta terça-feira (12) à tarde, no Fórum de Três Passos, com o depoimento da secretária da clínica de Leandro Boldrini à época do assassinato, Andressa Wagner. Ela declarou à juíza Sucilene Engler que em momento de irritação, Graciele Ugulini disse que não aguentava mais o menino e que dinheiro tinha para dar "um fim" na criança. O julgamento começou na segunda-feira (11).
Segundo Andressa, Graciele ordenava que Bernardo fosse mandado embora da clínica do pai se aparecesse por lá, que não era o lugar dele. No entanto, a criança esteve no local na semana em que morreu e comentou com a secretária que ia ganhar um aquário. Após falar com o pai, abraçou-o e bateram uma foto.
A Promotoria mostrou assinaturas usadas por Leandro em documentos e pediu que a testemunha reconheça, mas a secretária comentou que réu variava assinaturas. Além do médico e da companheira, também são acusados de participação no assassinato de Bernardo os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz .
Pela manhã, uma ex-vizinha de Bernardo, Juçara Petry, e a psicóloga Ariane Schmitt prestaram depoimento. Ontem foram ouvidas a delegada de Três Passos na época do crime, em abril de 2014, Caroline Machado, e a delegada regional nas investigações do caso, Cristiane Moura.