Entra no quarto dia o julgamento dos quatro acusados de assassinar o menino Bernardo Boldrini, em Três Passos. Nesta quinta-feira (14), foi a primeira vez que a madrasta Graciele Ugulini depôs, pois sempre se recusou a falar com a Polícia na fase de investigação e também nas outras fases do processo.
Diferentemente de outros dias do julgamento, em que o salão do júri não chegou a ficar lotado, hoje houve uma fila expressiva em frente ao Fórum de Três Passos.
Edelvânia Wirganovicz foi a segunda a depor. Por volta das 12h20, a sessão foi suspensa após ela desmaiar e cair da cadeira. Antes, ela negou ter matado o menino e disse que Graciele deu medicamentos a ele. Queria pedir socorro, mas Graciele disse que não. "Então tu acabou de matar o Bernardo", Edelvânia disse a ela. Edelvânia afirma que foi obrigada a confessar o crime no depoimento na delegacia. "A delegada me coagiu". Diz que ditavam o que ela falava. Edelvânia ainda relata que o irmão, Evandro, é inocente.
Expectativa é que hoje mesmo comecem os debates e amanhã saia a decisão do Júri.
O corpo de Bernardo foi encontrado 10 dias depois, em uma cova vertical, à beira de um riacho em Frederico Westphalen. Pelas investigações, o menino recebeu uma injeção letal.
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