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Notícias | Rio Grande do Sul Crise

West Coast, Paquetá, Ulbra: veja empresas que entraram em recuperação judicial em 2019

Nesta segunda-feira o Grupo Priority, dono da marca West Coast, ajuizou em Novo Hamburgo o pedido

Publicado em: 16.12.2019 às 16:34 Última atualização: 16.12.2019 às 19:21

Paquetá entrou com pedido de recuperação judicial Foto: Reprodução/ Paquetá
Na manhã desta segunda-feira (16), o Grupo Priority, dono da marca West Coast, ajuizou em Novo Hamburgo um pedido de recuperação judicial. A empresa tem dívidas de R$ 39 milhões e tomou medida diante do 'cenário de instabilidade econômica' do País. Ao longo de todo este ano, outros empreendimentos adotaram o mesmo posicionamento econômico ao terem os seus pedidos deferidos pela Justiça.

A recuperação judicial é uma medida para evitar a falência de uma empresa. Geralmente é pedida quando o negócio perde a capacidade de pagar suas dívidas. E se torna um meio para que a empresa em dificuldades reorganize seu caixa, redesenhe o passivo e se recupere de momentânea dificuldade financeira.

Relembre os casos

14 de dezembro - A 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça acatou o recurso, aceitando o pedido de recuperação judicial da Ulbra negado na primeira instância, em Canoas. Com isso, a Universidade terá dois meses para apresentar um plano detalhado para efetivar a sua recuperação judicial. Enquanto durar a recuperação judicial, ficam suspensos os bloqueios de contas da universidade, além de leilões para pagamento de dívidas trabalhistas, com bancos e outros credores. A estimativa é de que a instituição tenha dívidas de R$ 2,5 bilhões.


04 de outubro - Os 38 trabalhadores ainda vinculados à Brisa Embalagens foram surpreendidos no final do mês de setembro com as portas fechadas. A indústria ingressou com processo de recuperação judicial, em novembro do ano passado, mas até então mantinha a produção normalmente. Os funcionários não haviam sido informados do fechamento da empresa.
Desde o pedido de recuperação, a Brisa Embalagens acumulava um passivo de R$ 15 milhões e 300 credores.

28 de setembro - O plano de recuperação Judicial da Artecola foi homologado pelo juiz Alexandre Kosby Boeira, da Vara de Falências e Concordatas da Comarca de Novo Hamburgo.  O processo de recuperação judicial da Artecola se iniciou em 5 de fevereiro de 2018, com o encaminhamento do pedido à Justiça e, na sequência, seu deferimento. O plano aprovado prevê o pagamento negociado de todos os credores, definindo prioridades e estabelecendo prazos e formas de liquidação.

12 de setembro - O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu manter o plano de recuperação judicial da companhia aérea Avianca Brasil. O caso foi julgado pela Câmara Reservada de Direito Empresarial. Por maioria de votos, os magistrados rejeitaram um recurso protocolado pela empresa de serviços aeroportuários Swissport, que contestou decisão de primeira instância que aprovou o plano de recuperação da aérea. Em dezembro de 2018, a Avianca Brasil entrou em processo de recuperação judicial. Em seguida, a empresa aérea passou a cancelar voos e, devido à falta de pagamento do aluguel das aeronaves, devolveu os aviões às empresas de leasing.

19 de julho - Com dívida de mais de R$ 7,8 milhões, a Justiça de Novo Hamburgo aceitou o pedido de recuperação judicial da empresa de transporte coletivo Sociedade de Ônibus Capivarense Ltda (Socaltur Ivoti). A empresa teve cerca de 60 dias para apresentar um plano de recuperação a ser aprovado pelos credores.

27 de junho - O processo de recuperação judicial do grupo Paquetá The Shoe Company, com sede em Sapiranga, foi deferido pela juíza Káren Rick Danilevicz Bertoncello. Foi nomeado Rafael Brizola Marques para o cargo de administrador judicial. O valor das dívidas coberto pela proposta é de R$ 638.477.488,90. A longa lista de credores é formada por bancos, fornecedores, questões trabalhistas, entre outros. A empresa é uma das mais tradicionais da região.

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