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Saiba o que fazer em caso de queimadura causadas por águas-vivas

Entre dezembro de 2018 e março de 2019 foram registrados mais de 110 mil casos de queimaduras

Publicado em: 29.12.2019 às 20:06 Última atualização: 29.12.2019 às 21:19

Incidentes com animais marinhos cresce nesta época do ano Foto: Juarez Machado/GES
A temporada de veraneio começou e a incidência das águas-vivas tem aumentado no litoral gaúcho. Em 2018, até o dia 29 de dezembro, a operação havia registrado cerca de 6,6 mil casos de queimaduras na beira-mar. Mas o número do último verão foi assustador: foram mais de 110 mil casos entre dezembro de 2018 e março de 2019. O que acende ainda mais o alerta. "Em dias quentes, os animais aparecem com maior frequência na área de banho e até na areia. Neste último caso, mesmo mortos ainda possuem condições de produzir queimaduras por meio dos tentáculos, que são seu mecanismo de defesa natural, liberando uma toxina que pode causar desconforto, ardência, queimadura na pele e até febre, além de outras reações isoladas", explica major Antunes.

Veja como tratar queimaduras causadas por estes animais marinhos:

Ao sentir que foi queimado, a principal orientação é sair imediatamente da água. Remova suavemente os tentáculos aderidos na pele, utilizando pinça ou palito de picolé. Não esfregue o local atingido.


A região lesionada deve ser lavada apenas com a água do mar. Não lave o local da queimadura com água doce e não aplique substâncias sem indicação médica. Ao contrário do que muita gente acredita, urina também não é indicada.


A seguir, procure uma guarita dos guarda-vidas. Segundo o major Antunes, todas estão equipadas com vinagre para ser aplicado e aliviar a dor e o desconforto, além de interromper a ação da toxina.


Mantenha a calma e, em casos graves, procure atendimento médico. Os sintomas mais comuns após a queimadura são vermelhidão, ardência e dor intensa. Em casos graves pode causar arritmia cardíaca, febre, espasmos, entre outros.


Como aumenta a ocorrência deste animal marinho durante dias quentes, procure levar uma garrafinha de vinagre para a praia. Com aumento de casos pode haver falta do produto nas guaritas.


A água-viva que está na areia também pode queimar. Evite manipular aquelas que aparentemente estão "mortas" e cuidado com a curiosidade das crianças.

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