'Uma pessoa querida por todos os colegas e que vivia isso aqui de alma e coração'. Esta foi a frase dita por Thaís Bedin, coordenadora do Centro Cultural de Soledade, no norte do Estado. A referência era ao colega Juliano Pinto, 42, que faleceu acidentalmente depois de perder o equilíbrio e cair do topo da Torre do Meio, em Torres, na manhã desta terça-feira (14). Segundo o Corpo de Bombeiros, a queda aconteceu de uma altura aproximada de 35 metros.
Ele, que era professor de capoeira, integrava uma excursão com, aproximadamente, 40 pessoas, dentre alunos, ex-alunos e outros amigos. O passeio acontecia anualmente desde 2017. "Ele amava esse momento da excursão. Querendo ou não, era uma forma de promover uma atividade diferente aos nossos alunos e levá-los ao litoral. Ele tinha todos como se fossem parte da família dele e o sentimento era mútuo", diz Thais.
Juliano morava sozinho e não tinha filhos. Funcionário da prefeitura há mais de 16 anos, ele dava oficinas diárias de capoeira para mais de 250 alunos, incluindo o Centro Cultural e seis escolas da cidade.