A Polícia Civil busca o suspeito de matar três pessoas na tarde do último domingo (26) na zona Sul de Porto Alegre. O Diretor da Divisão de Homicídios, delegado Gabriel Oliveira Bicca, informou à imprensa que a expectativa da Polícia é de que ele se entregue em breve. As informações são do jornal Correio do Povo. O casal assassinado foi identificado como Rafael Zanetti Silva, 45 anos, e a esposa dele, que também morreu no local, Fabiana da Silveira Innocente Silva, 43. A BM foi acionada por moradores da região, que relataram aos policiais que tudo aconteceu muito rápido. Não há confirmação, segundo a Brigada Militar (BM), sobre a motivação do triplo homicídio. Uma briga de trânsito está entre as hipóteses.
Segundo a publicação, o homem, a mulher e o filho do casal foram assassinados dentro de um carro, no bairro Lami. A família retornava de um passeio nas praias do extremo Sul da capital gaúcha. De acordo com BM, o casal foi assassinado a tiros. A Estrada onde ocorreu o crime dá acesso à Praia do Lami e também ao Parque Florestal Itapuã. O filho, Gabriel Zanetti, ficou gravemente ferido e chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu. O outro filho do casal, de 8 anos, e a namorada de Gabriel, que também estavam no carro, não sofreram ferimentos.
Um caso semelhante à discussão de trânsito que acabou em tragédia na capital aconteceu em Novo Hamburgo no ano de 2015. A caminhonete Mitsubishi dirigida pela então estudante de Direito Ana Nalovaiko, na época com 34 anos, foi perseguida por um Corolla a partir da saída do shopping I Fashion, na BR-116, no bairro Rincão, em Novo Hamburgo, até a frente do prédio da família, na Rua Bento Gonçalves, no Ouro Branco. O tiro disparado pelo pintor Dirceu Pereira Brun, o Cowboy, atingiu a condutora e o filho, Gustavo, de 12 anos. O outro filho, Fernando, 9, que estava no banco traseiro, não foi alvejado, mas também ficou como vítima no processo. O motivo da barbárie: uma discussão banal de trânsito. Cowboy foi condenado ano passado a 37 anos de prisão por tripla tentativa de homicídio. Ana declarou não saber qual manobra irritou o motorista do Corolla, mas admitiu ter mostrado o dedo indicador pelo espelho.