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Notícias | Rio Grande do Sul Saúde

Brasil amplia leitos de UTI e compra máscaras e insumos para poder enfrentar coronavírus

Secretario executivo do Ministério da Saúde, João Gabardo dos Reis, afirmou que País está se preparando para possível epidemia

Por Micheli Aguiar
Publicado em: 29.01.2020 às 13:10 Última atualização: 29.01.2020 às 18:59

João Gabbardo dos Reis, secretário executivo do Ministério da Saúde Foto: Erasmo Salomão / Divulgação / Ministério da Saúde
O secretario executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, afirmou nesta quarta-feira (29) que o Brasil já trabalha na ampliação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em hospitais que serão referência para tratar casos mais graves de coronavírus. Até o momento, entretanto, não há confirmação da doença no país, somente a suspeita de três casos, um deles, em São Leopoldo.

Gabbardo afirmou ainda que o Ministério da Saúde também está buscando materiais e insumos que não fazem parte do atendimento médico brasileiro devido à complexidade do novo vírus. "Nós vamos agora reforçar o estoque de insumos que normalmente não usamos no Brasil, como máscara para pessoas, máscaras mais sofisticadas para os trabalhadores da saúde que vão atender as pessoas com suspeitas de coronavírus", destacou.

O coronavírus, uma cepa de uma grande família de vírus, ainda não possui um nome científico, mas foi apelidado pelos cientistas de 2019-nCoV. Descoberto em dezembro durante uma investigação laboratorial de pneumonia, na cidade de Wuhan – epicentro da epidemia – também não tem vacina nem medicamentos capazes de tratá-lo, até o momento.

Cientistas trabalham no desenvolvimento de um tratamento e de uma vacina para o coronavírus Foto: AFP
"Ainda não temos um medicamento que seja indicado para este tipo de situação. Os antivirais que nós temos no momento não mostram ainda nenhum tipo de resultado positivo para o coronavírus", destaca. "Nós também não temos claro as consequências por coronavírus no corpo humano, nosso sistema imunológico não reconhece."

Considerado risco global de epidemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil, o alerta está em "nível 2", o que significa risco iminente de a doença chegar no país. A partir do primeiro caso confirmado, o País decreta "nível 3" e declara emergência de saúde pública de importância nacional.

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