O secretario executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, afirmou nesta quarta-feira (29) que o Brasil já trabalha na ampliação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em hospitais que serão referência para tratar casos mais graves de coronavírus. Até o momento, entretanto, não há confirmação da doença no país, somente a suspeita de três casos, um deles, em São Leopoldo.
O coronavírus, uma cepa de uma grande família de vírus, ainda não possui um nome científico, mas foi apelidado pelos cientistas de 2019-nCoV. Descoberto em dezembro durante uma investigação laboratorial de pneumonia, na cidade de Wuhan – epicentro da epidemia – também não tem vacina nem medicamentos capazes de tratá-lo, até o momento.
"Ainda não temos um medicamento que seja indicado para este tipo de situação. Os antivirais que nós temos no momento não mostram ainda nenhum tipo de resultado positivo para o coronavírus", destaca. "Nós também não temos claro as consequências por coronavírus no corpo humano, nosso sistema imunológico não reconhece."
Considerado risco global de epidemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no Brasil, o alerta está em "nível 2", o que significa risco iminente de a doença chegar no país. A partir do primeiro caso confirmado, o País decreta "nível 3" e declara emergência de saúde pública de importância nacional.