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O presidente do Cremers, Eduardo Trindade, afirma que o órgão não tem a intenção de ir contra a fé da população. "Algumas pessoas acreditam na proteção divina e deixam de procurar ajuda médica ou, ainda, deixam de lado as medidas de prevenção", alerta Trindade.
Para ele, a análise preliminar é de que este tipo de situação possa se encaixar em crime de charlatanismo, curandeirismo e, até mesmo, de exercício ilegal da medicina. Segundo Trindade, casos como este, infelizmente são comuns. A pena, se comprovada, varia de três meses a um ano de detenção.
Procurada, a Polícia Civil confirma a investigação, mas ainda não se manifestou sobre o caso.
Outra situação envolvendo o coronavírus foi denunciada pelo órgão anteriormente, porém a profissional em questão era de Sergipe. A biomédica alvo da denuncia oferecia tratamento de ozonioterapia como prevenção ao vírus.
Trindade esclarece que é preciso denunciar quem vende este tipo de cura. Para denúncias, o contato deve ser feito pelo telefone do Cremers (51) 3300 5400, opção 6 (Ouvidoria) ou ser encaminhada para o e-mail denuncia@cremers.org.br. As denúncias não podem ser anônimas.
