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Notícias | Rio Grande do Sul Após confronto em Paraí

BM seguirá com ações de inteligência para conter ataques a bancos

Sete criminosos foram mortos em confronto ao tentar furtar duas agências na Serra; além de forte armamento, eles tinham explosivos

Publicado em: 06.03.2020 às 10:44 Última atualização: 06.03.2020 às 10:55

Pelo menos três criminosos foram mortos dentro de agência do Banco do Brasil Foto: Rádio Club de Paraí/Reprodução
A ação da Brigada Militar que terminou com sete criminosos mortos na cidade serrana de Paraí na madrugada desta sexta-feira (6) foi resultado de um trabalho de planejamento e inteligência, desenvolvido pelo órgão gaúcho para tentar conter ataques a bancos especialmente no interior do Estado. Em localidades mais distantes da capital são comuns casos de violência extrema, onde os assaltantes usam explosivos para destruir caixas eletrônicos e, ainda, fazem cordão humano com as vítimas. No ataque de hoje, moradores relataram pânico e destruição na área central da cidade. Veja aqui as fotos.

À frente da BM desde novembro, o coronel Rodrigo Mohr Picon contou os detalhes da ação de hoje em coletiva de imprensa na capital. Segundo ele a informação sobre o ataque chegou no final da noite de ontem e foi dada pronta-reposta. Atualmente, com cinco batalhões de choque, a BM tem capacidade para responder a estes crimes, o que "retira a necessidade de pequenas cidades terem um grande efetivo".

Sobre as mortes dos criminosos na operação desta sexta-feira, ele ressalta que os PMs são treinados para cumprir a lei e usar os meios de forma progressiva e não com o foco em matar. Na ação, todos os criminosos envolvidos no ataque a agências do Banco do Brasil e do Sicredi foram mortos e nenhum conseguiu fugir. 

A troca de tiros, de acordo com o comandante, aconteceu no momento em que os bandidos perceberam a chegada da BM e o "efetivo se obrigou a reagir", conta. Nenhum PM se feriu na ação.

Com os bandidos, foi encontrada uma mochila com explosivos, quatro espingardas calibre 12, duas pistolas e uma metralhadora.

Até as 9 horas, os mortos não tinham sido identificados, o que será feito apenas pela perícia.

Ações da BM

Na coletiva, a BM também afirmou que segue com trabalhos de inteligência, focadas em três pontos: fiscalização ativa, operação com prisões e uso de efetivos especializados com suporte de inteligência.

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