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Notícias | Rio Grande do Sul Caso Rafael

Os pontos dos depoimentos da mãe que chamaram a atenção da Polícia; menino foi asfixiado

Instituto-Geral de Perícias aponta de forma preliminar que menino foi vítima de 'asfixia mecânica por estrangulamento'

Publicado em: 26.05.2020 às 11:06 Última atualização: 26.05.2020 às 11:56

Rafael, tinha 11 anos, o corpo foi localizado nesta segunda-feira Foto: Facebook / Reprodução
Ao admitir no fim da tarde desta segunda-feira (25), depois de cinco horas de depoimento, que matou o filho Rafael Mateus Winques, 11 anos, Alexandra Dougokenski encerrou o mistério do sumiço do menino na cidade de Planalto e chocou o Rio Grande do Sul.

Rafael estava desaparecido havia dez dias e foi encontrado morto dentro de uma caixa de papelão, com saco na cabeça, em uma casa a poucos metros de onde a família morava. Laudo preliminar do Instituto-Geral de Perícias (IGP) aponta que Rafael foi vítima de "asfixia mecânica por estrangulamento".

O diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI), delegado Joeberth Pinto Nunes, reforça que a mãe confessou o crime e está presa temporariamente, mas a investigação segue. Ele não descarta a participação de terceiros, o que indicaria que o crime foi premeditado.

Em entrevista na manhã desta terça-feira, o delegado detalhou a investigação até aqui. Destacou que a frieza da mãe, que nos últimos dias prestou vários depoimentos formais e informais, era surpreendente. Foi um dos pontos que chamaram atenção dos policiais. Outro foi a reação da mãe quando percebeu que o filho havia sumido de casa, supostamente durante a madrugada do último dia 15.

"Ela não chamou a Polícia desesperada. Foi primeiro ao Conselho Tutelar, sendo que não havia qualquer histórico do menino no órgão", disse. No Conselho Tutelar, a mãe foi orientada a registrar ocorrência na Delegacia de Polícia da cidade.

Outro ponto que chamou a atenção da Polícia e contribuiu para que a mãe fosse considerada suspeita foi o relato dela sobre o desaparecimento. "Ela detalhou que o menino saiu de casa com camisa do Grêmio e dez reais. Mas, ao mesmo tempo, dizia que não viu nada, que o desaparecimento se deu enquanto todos dormiam", exemplificou o policial.

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