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Os assaltantes agem na capital e região metropolitana de Porto Alegre. O principal alvo é um suspeito de roubar, no final do mês de maio, um coronel aposentado da Brigada Militar.
Conforme investigações, os veículos roubados tinham seus sinais identificadores adulterados e clonados sendo que em alguns casos, eram repassados a Santa Catarina, onde eram revendidos como se fossem originais.
A operação é realizada por intermédio da Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes de Roubo de Veículos (DRV/Deic), coordenada pelos delegados Rafael Liedtke e Marco Guns.
No decorrer da execução dos mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados, os policiais localizaram e apreenderam dinheiro e aparelhos celulares.
Os presos estão sendo conduzidos até a sede da Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes de Roubo de Veículos do Deic para os procedimentos legais, em especial o reconhecimento pessoal por parte das vítimas.
O principal alvo tem 24 anos e diversas passagens policiais (receptação, adulteração de sinal identificador, uso de documento falso, lesão corporal, ameaça, injúria e exercício ilegal da profissão). Ele é suspeito do roubo de veículo de coronel reformado da Brigada Militar (de 81 anos), ocorrido no bairro Floresta, em Porto Alegre, no final do mês de maio. Na oportunidade, portando pistola, desferiu coronhada na vítima, subtraindo-lhe a camioneta avaliada em cerca de 70 mil reais, o revolver calibre 38 de sua propriedade, seiscentos reais em espécie, aparelho de telefonia celular, roupas e alimentos que o coronel portava consigo.
Esse criminoso foi preso hoje em sua residência, no município de Eldorado do Sul, não esboçando reação à ação dos agentes.
Na capital, outras equipes prenderam outro suspeito, de 19 anos, com registros por roubo de veículo, receptação, tráfico de drogas, posse de entorpecente e ameaça.
Em Alvorada, na Vila Formosa, os agentes executaram os mandados de busca e apreensão e de prisão temporária em desfavor do assaltante de veículos, de 19 anos. Ele tem registros policiais por associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, receptação, homicídio doloso, tráfico de drogas, roubo a pedestre e roubo a estabelecimento comercial.
As investigações tiveram início há mais de quatro meses, período em que os policiais civis efetuaram a oitiva de diversas vítimas de crimes de roubo de veículos, as quais reconheceram fotograficamente os presos hoje como sendo os autores do delito.
De acordo com os delegados Liedtke e Guns, os criminosos agem, na maioria das vezes, em duplas e se aproveitavam de um momento de distração das vítimas para executar o roubo do veículo, sempre mediante grave ameaça, imposta pelo emprego de arma de fogo.
Conforme as investigações, após a prática desses roubos, os veículos subtraídos têm seus sinais identificadores adulterados/clonados (placas, numeração de vidros, chassi e motor), e, em alguns casos, acabam sendo repassados a Santa Catarina, onde são revendidos como se fossem originais.
Diretor do Deic, delegado Sander Cajal, enaltece mais um trabalho de excelência da DRV, demonstrando o comprometimento da especializada, mesmo em tempo de grave pandemia, com a sociedade Gaúcha, que não pode admitir a prática desses delitos patrimoniais graves, com a utilização de armas de fogo.
