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Notícias | Rio Grande do Sul Transtornos

Estado registra 51 municípios em situação de emergência em função da estiagem

Defesa Civil publicou lista atualizada das cidades que vem sofrendo com a falta de chuva no Rio Grande do Sul

Por Gustavo Henemann
Publicado em: 17.11.2020 às 20:48 Última atualização: 18.11.2020 às 08:13

Efeitos da estiagem no Rio Grande do Sul neste ano Foto: Arquivo/GES
A Defesa Civil do Estado publicou no final da tarde desta terça-feira (17), a relação de municípios em situação de emergência em função da estiagem no Rio Grande do Sul. No total, 51 cidades já relatam problemas por conta da falta de chuva.

A lista da Defesa Civil reforça os dados emitidos recentemente por meio do Boletim do Conselho Permanente de Meteorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs), que aponta influência do fenômeno climático La Niña em anomalias de chuvas e temperaturas do ar, e por consequência o alto risco de estiagem em todas as regiões do Estado até o final do ano, principalmente em novembro.

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Conforme a Defesa Civil, 46 cidades emitiram decretos devido aos transtornos, e outros cinco municípios registraram a situação no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID). Na lista dos municípios com decretos por conta da estiagem desde 27 de outubro estão: Tenente Portela, Fontoura Xavier, Giruá, Frederico Westphalen, Palmitinho, Planalto, Cerro Grande, Seberi, Alpestre, Caiçara, Iraí, Cristal do Sul, Ametista do Sul, Boa Vista das Missões, Liberato Salzano, Vista Alegre, Novo Tiradentes, Pinhal, Jaboticaba, Lajeado do Bugre, Taquaraçu do Sul, Alecrim, Doutor Maurício Cardoso, Santo Cristo, Tuparendi, Tiradentes do Sul, Barra do Guarita, Nova Candelária, Santa Rosa, São José do Inhacorá, Três de Maio, Independência, Porto Lucena, Porto Mauá, Três Passos, Cândido Godói, Crissiumal, Pirapó, São Paulo das Missões, Vicente Dutra, Porto Vera Cruz, Três Arroios, Humaitá, Campina das Missões, Porto Xavier e Marcelino Ramos. As cidades de Nonoai, Trindade do Sul, Constantina, Rondinha e Erval Grande estão registradas no S2ID.

A partir do Modelo Regional Climatológico implementado no Centro de Pesquisas e Previsões Meteorológicas da Universidade Federal de Pelotas, o boletim do Copaaergs prevê uma probabilidade alta de que estas condições de La Niña permaneçam até o verão.

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