Novo Hamburgo e região aderiram ao Movimento Estadual Vacina Já, cujo objetivo é cobrar mais celeridade das autoridades na aquisição das vacinas contra a Covid, além de mobilizar a sociedade para o respeito aos protocolos e à solidariedade. Segundo o presidente do SindprofNH e integrante do movimento, Gabriel Ferreira, o grupo é formado por representantes de várias categorias, como sindicatos, associações, mas também pessoas físicas que entendem a importância da vacinação e aderiram ao movimento.
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No último sábado (17), os integrantes instalaram, no bairro Canudos, cruzes em memória às vítimas da Covid-19 e faixas cobrando vacinas para todos. No próximo sábado (24), a partir das 9 horas, o grupo realizará um drive-thru na Pista de Eventos, em Novo Hamburgo, com o intuito de recolher alimentos, que serão doados às famílias necessitadas, e adesivar os carros de quem deseja divulgar e se unir ao movimento.
"Vários municípios começaram a montar seus comitês. Já fomos ao Piratini, onde entregamos dois documentos: um cobrando cronograma de vacinação para os professores e um planejamento para retorno das escolas, e outro, assinado pela coordenadoria estadual do movimento, que pede a compra de vacinas e uma pressão junto ao governo federal para aquisição de mais doses."
Ferreira destaca que o grupo também está no aguardo de uma agenda com a prefeita Fatima Daudt. "Vemos que as pessoas que moram nos bairros ainda estão com dificuldade de obter informações sobre a vacinação. Muita gente ainda não foi imunizada porque não sabe como."
A presidente do Sindicato dos Comerciários de Novo Hamburgo, Maria Cristina Mendes, diz que o sindicato busca junto ao movimento soluções tanto para empregadores quanto para trabalhadores. "A nossa linha de atuação é questionar a prefeitura, o poder executivo, sobre aquisição de vacinas fora do Ministério da Saúde, talvez por meio de um consórcio. Também que o executivo proporcione sanitização nos locais de trabalho e uma bolsa-auxílio para as famílias em situação de miséria, que são muitas. São algumas das coisas que a gente quer buscar."
Ela diz que o grupo também pede um socorro financeiro aos pequenos e médios empresários do comércio e bares e restaurantes, que foram afetados com as medidas mais restritivas para contenção do coronavírus.