Agente penitenciário comandava esquema de entrega de celulares a detentas ligadas a facções
Penitenciária feminina de Guaíba é alvo de operação na manhã desta terça-feira
Publicado em: 22.06.2021 às 08:54Última atualização: 22.06.2021 às 08:57
Um esquema de negociação e fornecimento de celulares a detentas é alvo de operação do Ministério Público (MP/RS) na manhã desta terça-feira (22) no Estado. A investigação aponta que agente penitenciário comandava a ação que beneficiava líderes da casa prisional ligadas a facções criminosas.
Hoje, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com o apoio da Corregedoria-Geral e Inteligência da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), cumpriu mandados de busca e apreensão na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba Julieta Balestro. A Operação Vis a Vis faz parte de uma investigação para coibir crimes de corrupção praticados contra a administração pública.
Conforme os promotores de Justiça Ana Carolina de Quadros Azambuja e Roberto José Taborda Masiero, do Gaeco – Núcleo Região Metropolitana e Litoral, além de propiciar vantagens a elas, o servidor também teria feito transferências internas de modo que algumas apenadas protegidas por ele pudessem dominar determinadas galerias.
Durante a Operação Vis a Vis, que teve também a participação do secretário-executivo do Gaeco, promotor de Justiça João Afonso Silva Beltrame, foram apreendidos celulares, drogas e documentos que possam ter relação com as condutas delituosas supostamente praticadas pelo investigado.
O nome da ofensiva faz alusão à série espanhola de mesmo nome, ambientada em uma penitenciária feminina.
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