Quem também retorna às aulas presenciais nesta segunda-feira (21) são os alunos da rede estadual de ensino. Para a retomada das atividades, todas as orientações sanitárias de prevenção à Covid-19 destinadas à rede estadual de educação do Rio Grande do Sul estão disponíveis no site coronavirus.rs.gov.br/ensino. A modalidade de ensino remoto ficará restrita apenas aos alunos que tiverem as devidas e expressas indicações médicas.
O ano letivo de 2022 será dividido em quatro bimestres. Este formato permitirá que o planejamento pedagógico tenha uma organização mais efetiva, com maior capacidade de resposta neste momento de recuperação das aprendizagens.
O recesso escolar ocorrerá de 25 a 31 de julho, o início do segundo semestre está marcado para 1º de agosto e o ano letivo terminará em 16 de dezembro.
Novo ensino médio
Como novidade para o ano letivo de 2022, ocorre a implementação do ensino médio gaúcho, em seu novo formato, em todas as turmas de 1º ano. A iniciativa abrange cerca de 1.100 escolas e em torno de 100 mil alunos.
Em 2022, pela proposta, a carga horária total é de 1.000 horas. O novo modelo contempla 800 horas de formação geral básica e mais 200 horas dos componentes obrigatórios que fazem parte dos itinerários formativos.
Nessa etapa, o aluno tem as disciplinas de formação geral: Língua Portuguesa, Matemática, Inglês, Artes, entre outras, além de carga horária destinada a seu Projeto de Vida, sua relação com o Mundo do Trabalho e com a Cultura e Tecnologias Digitais.
No segundo ano, que iniciará em 2023, depois de o aluno trabalhar seu Projeto de Vida, ele poderá optar por Itinerários Formativos que contemplem seus interesses e anseios profissionais.
Na última semana, o governador Eduardo Leite assinou acordo de cooperação interinstitucional proposto pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) para, por meio da busca ativa, combater a evasão escolar estimulada pela pandemia.
A busca ativa é uma estratégia consolidada em diferentes políticas públicas com o objetivo de atingir pessoas em diversos contextos de vulnerabilidade, distanciados do acesso espontâneo aos serviços públicos.
"É importante este grupo multissetorial que trabalha sobre dados locais e regionais para conhecer as motivações que causam a evasão escolar. Assim, é possível encontrar estratégias mais eficientes para a manutenção de crianças e jovens gaúchos nas escolas", afirmou o governador, que também lembrou as ações do Estado já em andamento.
"O governo tem realizado esforços para que a realidade imposta pela pandemia não impacte na evasão escolar. Temos um programa que beneficia com R$ 150 alunos em vulnerabilidade social que permanecem em sala de aula, também mais do que dobramos o valor repassado para a merenda escolar oferecida nas instituições de ensino. Com os investimentos do programa Avançar, a rede estadual vai oferecer estruturas mais qualificadas aos alunos."