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Sete segundos, este é o tempo estimado para que o restante da estrutura que abrigou a Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado venha abaixo. O prédio, incendiado no dia 14 de julho de 2021, abrigou por 19 anos a administração da segurança pública gaúcha. Antes disso, o prédio de mais de 30 metros foi a sede da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), empresa privatizada na década de 1990. O governo do Estado diz que ainda não tem planos para o local, e que o futuro do terreno, localizado na Rua Voluntários da Pátria, só será tratado após a explosão.
Construída em 1970, a estrutura não tinha os chamados sprinklers, espécie de chuveiros instalados no teto que são acionados automaticamente através de sensores de fumaça. Naquela noite, as chamas, iniciadas por volta das 21 horas, se espalharam rapidamente pelo prédio.
No momento em que o fogo começou, o prédio estava praticamente vazio, e nenhum dos servidores que trabalhavam no local ficou ferido. Entretanto, dois bombeiros que atuaram no combate às chamas acabaram morrendo. O 1º tenente Deroci de Almeida da Costa e o 2º sargento Lúcio Ubirajara de Freitas Munhós ficaram presos nos escombros após parte da estrutura colapsar e seus corpos só foram encontrados após uma semana de buscas.
A implosão marcada para este domingo às 9 horas modificará o trânsito na área central de Porto Alegre e no funcionamento do transporte público, como detalha o quadro abaixo. Haverá barreiras e bloqueios em 14 ruas e avenidas dentro do raio de 300 metros, desde a tarde de sábado.
