Grupo é investigado por fraude de R$ 4 bilhões com notas falsas em transações de ouro, metais e sucatas
Ordens judiciais são cumpridas nesta terça-feira no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo
Uma organização criminosa é investigada por um esquema de emissão de notas fiscais falsas e movimentar 4 bilhões de reais em transações com ouro, metais e sucatas. Segundo a Polícia Federal (PF), o grupo atuava no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo.
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Investigação começou em 2021
A Receita descobriu que empresas de fachada emitiram 4 bilhões de reais em notas fiscais falsas destinadas a um grupo de empresas que atuam na cadeia de sucatas. Após a verificação dos dados, a PF instaurou o inquérito em dezembro de 2021.
A PF identificou o esquema de emissão de notas fiscais falsas para a obtenção de benefícios fiscais no segmento de metais e sucatas. Intituições de quatro Estados foram identificadas. Entre as empresas, há registros em nomes de laranjas, que eram beneficiários do Auxílio Emergencial.
A organização também é investigada por transações com ouro. A suspeita é que o grupo tenha cometido crimes de lavagem de dinheiro, extração ilegal de minérios e sonegação de impostos.
Cidades onde são cumpridas ordens judiciais
- Caxias do Sul/RS – 16
- Bento Gonçalves/RS – 01
- Porto Alegre/RS – 01
- Joinville/SC – 04
- Araquari/SC - 01
- Lages/SC - 04
- Balneário Camboriú/SC - 01
- Pomerode/SC – 04
- Jaraguá do Sul/SC – 01
- Guaramimim/SC - 01
- Braço do Trombudo/SC - 01
- Barra Velha/SC – 02
- Massaranduba/SC – 02
- Schroeder/SC – 01
- Curitiba/PR – 01
- São Paulo/SP – 01
- Ribeirão Preto/SP – 07
- Jaboticabal/SP – 10
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