Delegado da PF descarta uso de segurança armada nas escolas: 'Não é a solução'
Durante o encontro, em Novo Hamburgo, especialistas e autoridades, debateram e apresentaram propostas para reprimir e prevenir casos de violência no ambiente escolar
O delegado da Polícia Federal e chefe da Delegacia de Controle de Segurança Privada do RS, Marcelo Simões Pires Picarelli, refutou a possibilidade de adotar segurança armada nas escolas como alternativa para reforçar a segurança de alunos e professores. O pronunciamento foi feito na quarta-feira (17), durante um evento promovido pela Associação de Comércio e Indústria (ACI-NH/CB/EV/DI), em Novo Hamburgo.
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"Não existe segurança de forma delegada. Simplesmente colocar uma pessoa armada dentro uma escola e pensar 'agora estamos seguros'. Existe o engamento da sociedade que de forma conjunta vai buscar uma solução, através das ferramentas disponíveis, porque segurança pública é responsabilidade de todos", afirmou o delegado. Para Picarelli, investir na educação de qualidade com foco no mercado de trabalho e uso da tecnologia é o melhor caminho.
Esforço conjunto
O evento foi mediado pelo diretor da ASI Assessoria de Segurança e Informações, Adriano Fleck. Também participaram do painel o secretário de segurança de Novo Hamburgo, Roberto Jungthon; o CEO na DGT Tecnologia, Lucas Arruda; Paulo Luvizon, diretor de operações da Protector Sistemas de Segurança; e o presidente da ACI, Diogo Leuck.
Leuck defendeu a participação dos empresários em ações conjuntas para buscar caminhos para a prevenção da violência.
"Nosso objetivo é fazer o meio de campo entre empresariado e rede de ensino. Os empreendedores querem e possuem meios de colaborar mas não sabem como. Trazendo o tema para o debate, abrimos uma porta para a comunidade se apropriar do problema e trabalhar para inibi-lo", pontuou.