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Notícias | Rio Grande do Sul CICLONE EXTRATROPICAL

PREVISÃO DO TEMPO: O pior já passou? Veja o que esperar para as próximas horas

Gaúchos enfrentaram horas de muitos transtornos desde a madrugada de quinta-feira em função da chuvarada

Publicado em: 16.06.2023 às 14:11 Última atualização: 16.06.2023 às 16:01

O ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul entre a noite de quinta (15) e a madrugada de sexta-feira (16) causou transtornos à população da região metropolitana, do litoral norte e da Serra gaúcha. A chuvarada deixou muitas pessoas desabrigadas e ruas alagadas, além de resultar no transbordamento de arroios, córregos e rios, bem como em quedas de árvores – e até de muros. Algumas regiões ficaram sem luz e sem água.

Rua Capivara sob água na manhã desta sexta-feira
Rua Capivara sob água na manhã desta sexta-feira Foto: Júlia Taube/GES-Especial

Conforme a MetSul Meteorologia, os volumes de chuva "foram extremos a extraordinários". Nas últimas 24 horas, até 9 horas de sexta, os acumulados atingiram 245 mm em Maquiné e 150 mm a 200 mm em pontos do Vale do Sinos.

Mas, afinal, o que esperar das próximas horas?

Segundo a MetSul, a tendência é que nas próximas horas o ciclone extratropical se afaste gradualmente da costa gaúcha, o que fará o volume de chuva diminuir. No entanto, ainda deve ter registro de precipitação entre a Serra, a região metropolitana e o litoral norte.

Ainda de acordo com os meteorologistas, embora a tendência seja de diminuição da chuva, alguns pontos no litoral norte e no leste da Serra ainda podem ter precipitação forte e volumosa entre a tarde e noite desta sexta.

E no fim de semana?

O tempo melhora no sábado (17) e no domingo (18) com ingresso de ar mais seco. O sol deve aparecer, mas os problemas podem continuar em função do ciclone extratropical. 


A MetSul esclarece que a vazão dos rios pelos altos volumes de chuva deve aumentar. As bacias mais críticas são as dos rios Caí, Taquari, Sinos e Gravataí. Conforme os especialistas, cidades às margens desses rios devem se preparar para enchentes.

Ainda haverá risco de deslizamentos de terra e queda de barreiras em áreas de relevo dos vales, da Serra e na encosta da Serra do Mar no litoral norte.

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