Sete empresas clandestinas de segurança privada são fechadas pela Polícia Federal no RS
Entre os 40 estabelecimentos fiscalizados nesta quinta-feira estão empreendimentos de Novo Hamburgo, Nova Hartz, Sapucaia do Sul, Esteio e Porto Alegre
Sete empresas clandestinas de segurança privada do Rio Grande do Sul foram autuadas nesta quinta-feira (17) durante operação da Polícia Federal (PF). Além de receberem multa e determinação de arrecadação de material, os estabelecimentos deverão encerrar as atividades.
Ao todo, 40 estabelecimentos do Estado foram fiscalizados, entre empresas e clientes que contratam serviços de segurança irregulares. Novo Hamburgo, Nova Hartz, Sapucaia do Sul, Esteio e Porto Alegre estão entre as cidades onde a ação policial ocorreu.
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A Polícia Federal não informa, no entanto, em quais cidades ficam os empreendimentos fechados.
Conforme o órgão, no Brasil, a prestação de serviços e a contratação de vigilantes só podem ser feitas por empresas de segurança privada autorizadas pela PF.
"A contratação de serviços clandestinos de segurança privada coloca em risco a integridade física de pessoas e o patrimônio dos contratantes, já que os 'seguranças' clandestinos não se submetem ao controle da Polícia Federal quanto aos seus antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica", diz a PF.
Ninguém foi preso na operação desta quinta-feira.
A operação
A Operação Segurança Legal VII, que buscou fiscalizar estabelecimentos do setor de segurança e desfazer as atividades das empresas que operam ilegalmente, foi realizada em todo o País e contou, ao todo, com a atuação de 502 policiais federais. A ação abordou 449 empreendimentos, entre casas noturnas, comércios, condomínios e outros.
No Estado, a operação mobilizou 40 policiais federais.
A Polícia Federal realiza a Operação Segurança Legal desde 2017 em todo o Brasil.