Chuvas extremas causam mortes e afetam mais de dois milhões de pessoas no Rio Grande do Sul
Defesa Civil do Estado apresenta balanço dos efeitos da chuva intensa que atinge o solo gaúcho
A passagem da chuva intensa pelo Rio Grande do Sul já provocou mortes e afetou milhões de gaúchos nesta segunda-feira (4). Até as 17h30, um balanço da Defesa Civil do Estado indica que 41 municípios registraram algum tipo de transtorno. O impacto do volume de chuva, praticamente ininterrupto desde domingo, já prejudicou mais de dois milhões de gaúchos.
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Segundo a Defesa Civil do RS, até o fim desta tarde, 215 pessoas estavam desalojadas. O coronel Marcus Vinicius Gonçalves Oliveira, subchefe da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, avalia que consequências que afetaram drasticamente a vida de moradores é um reflexo do método de execução dos planos de contingência dos municípios.
O coronel Oliveira explica que apenas sete por cento dos gaúchos estão cadastrados para receber os alertas da Defesa Civil por mensagem de celular.
O subchefe da Defesa Civil do RS afirma que, atualmente, São Sebastião do Caí, Montenegro, Estrela e Lajeado, são os municípios que demandam mais atenção do poder público pelo risco de enchente dos rios Caí e Taquari. Nestas cidades, planos de contingência já estão em execução para acolher e dar suporte à população atingida pela cheia dos rios.
Risco de deslizamento
A tendência é que nas próximas horas o volume de chuva diminua, com isso, a atenção será reforçada para o monitoramento de casos de deslizamentos. Conforme Oliveira, o solo umidecido por mais de 48 horas acende o alerta para movimentos de terra em diversas cidades gaúchas, como Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul, Três Coroas e Alto Feliz.
De acordo com o subchefe, todas as cidades com risco de deslizamento de terra receberam o alerta do Estado.
Em caso de emergência, ligue no 190 ou 193.