ULBRA: Mantenedora propõe ajuste no plano de recuperação judicial para manter Medicina
Mudança busca solucionar impasse com a União e acelerar a reestruturação para ampliar investimentos
A Aelbra, mantenedora da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), acaba de encaminhar à Justiça um pedido de ajuste no plano de recuperação judicial. A medida visa acelerar a reestruturação e ampliar investimentos.
ENTENDA A MAIS RECENTE DECISÃO JUDICIAL SOBRE VENDA DA MEDICINA DA ULBRA
A principal mudança é que não haverá mais a alienação de sua unidade de Medicina. Os ajustes não mudam o que foi pactuado com trabalhadores e só alteram as condições de pagamento de uma das quatro classes de credores, a que abrange dívidas quirografárias.
Para entrar em vigor, as medidas precisam ser aprovadas pelos credores. O presidente da Aelbra, Carlos Melke, entende que essa solução encerra o impasse com a União.
Ainda que a mais recente decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em favor da União tenha sido provisória, a Aelbra quer acelerar a reestruturação ao rever a venda da Medicina, que vinha encontrando forte resistência da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e do Ministério da Educação (MEC).
Ao mesmo tempo, a instituição entende que, com os ajustes no plano, oferecerá as garantias necessárias para quitar as dívidas tributárias.
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"Os novos ajustes no plano buscam equacionar todas as dívidas e garantir estabilidade e segurança jurídica, o que garantirá mais celeridade aos avanços necessários na busca de mantermos o crescimento desse patrimônio do Rio Grande do Sul", destaca Melke.
Em nota divulgada nesta sexta, a Aelbra ressalta que nada muda para as classes I, II e IV da recuperação judicial. Com esse pequeno ajuste proposto no plano de recuperação, a única classe que terá alteração é a III, sendo oferecida a possibilidade de converter os créditos em ações da companhia.
Os trabalhadores (classe I) permanecerão com as mesmas vantagens aprovadas no final do ano passado. Já foram pagos R$ 50 milhões no final de 2022 e início de 2023, o que permitiu quitar 100% da dívida com mais de 1,6 mil trabalhadores.