Segundo Franciele Chaves Correa, que presenciou a derrubada das casas, cerca de 25 pessoas, incluindo crianças e idosos, ficaram desabrigadas. Ela comenta que as pessoas estavam vivendo no local há cerca de seis meses, pois não tinham condições de pagar aluguel. “Uma mulher estava grávida, com dois gêmeos pequenos. Ela realmente não tem condições de pagar aluguel, pois o que recebe dá apenas para comer. Eles foram sem pena e sem dó destruindo tudo”, comenta. As famílias alocaram móveis e pertences nas casas de vizinhos.
Conforme a assessoria de imprensa do Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto), a área é de propriedade da prefeitura de São Leopoldo e os moradores já haviam sido notificados e recebido um prazo para desocuparem o terreno. A autarquia explica que naquele local funcionava um ponto de tratamento de esgoto e tudo foi procedido dentro do que prevê a lei. O Semae teria, inclusive, disponibilizado caminhões para auxiliar na mudança.