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Notícias | São Leopoldo São Leopoldo

Moradores do bairro Feitoria relatam alagamentos após menos de 30 minutos de chuvas

Comunidade aponta que situação é recorrente e que já foram registrados diversos protocolos junto à Prefeitura de São Leopoldo e o Semae; Defesa Civil foi até o local e verificou que após a passagem do temporal a água foi baixando gradativamente e não há mais alagamento na via

Por Jean Peixoto
Publicado em: 13.12.2020 às 16:47 Última atualização: 13.12.2020 às 18:27

A imagem de um automóvel trafegando, parcialmente submerso, em meio à rua Frederico Meyer, no Loteamento São Geraldo, no bairro Feitoria, ilustra um problema enfrentado há tempos pela comunidade do bairro: a falta de drenagem pluvial. Conforme a moradora Luciana Ferreira, 30 anos, coordenadora de departamento pessoal, diversos protocolos já foram registrados junto ao Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto (Semae) e à Prefeitura de São Leopoldo, que não teriam resolvido o impasse.

Com a forte chuva que caiu sobre a região na tarde deste domingo (13), a situação voltou a repetir-se. “Toda vez que chove forte fica assim, já enviamos várias vezes pro Semae e ninguém resolve. Sendo que pagamos taxa de drenagem na rua”, comenta.

Luciana pontua que na sua casa não chegou a entrar água porque ela fica acima do nível do chão, diferente do que ocorre nas casas de alguns vizinhos. “Fazem três anos que moro aqui. Da primeira vez, chegou a 30 centímetros da minha porta. Isso que a minha casa fica a 1,30 do chão”, comenta. Conforme a moradora, O Semae já esteve no local limpando bueiros. “Mas não sei exatamente o que ocorre que sempre alaga. Não é uma rua próxima do rio”, acrescenta.

Segundo ela, hoje não chegou a entrar, mas houve situações ela presenciou os vizinhos tendo que remover a água de dentro de casa. “Agora já baixou, mas se chovesse mais meia hora entraria dentro de casa. Da outra vez, ligamos para a Defesa Civil e só nos disseram que teríamos que sair de casa”, complementa.

Prefeitura e Semae respondem
Conforme a assessoria de comunicação do Semae, a situação é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Semov). Em nota, a Prefeitura esclarece que a situação foi controlada logo após o término da chuva e aponta o acúmulo de aterro em frente a uma residência como possível causa da inundação. Confira a resposta na íntegra:

"Ocorreu uma situação de alagamento no momento que a chuva esteve mais forte, mas já foi verificado que após a passagem do temporal a água foi baixando gradativamente e não há mais alagamento na via. A Defesa Civil não recebeu nenhum chamado para atender moradores do local, mas foi verificar se havia alguma anormalidade. De principio, se notou um acúmulo de aterro em frente a uma residência que pode ter dificultado o escoamento da água. Os agentes da Defesa Civil já providenciaram uma solicitação para que a Secretaria Municipal de Obras e Viação (Semov) faça um serviço de revisão da rede de drenagem tomando as medidas necessárias para a desobstrução da rede. A Prefeitura destaca também que há quatro anos mantém um trabalho de prevenção, que é necessário para evitar alagamentos no período de chuvas e conta com a colaboração da comunidade para tomar cuidados com lixo ou entulhos que possam prejudicar a drenagem."

 

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