Devido ao aumento do número de casos de Covid-19 na cidade e a superlotação do Hospital Centenário, que chegou a 175% de ocupação dos seus leitos de UTI na noite desta quinta-feira (4), o prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi, anunciou que haverá um novo lockdown no Município a partir de amanhã (6). O decreto com todas as especificações será publicado nesta sexta-feira (5).
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Diferentemente do modelo adotado no domingo passado, quando houve a suspensão total do transporte público e o fechamento do comércio essencial da cidade, a medida terá condicionamentos para estes setores. Em compensação, as restrições terão duração de quatro dias, prolongando-se até a segunda-feira (8).
A opção pelo fechamento dos serviços no Município durante quatro dias foi definida durante a reunião ocorrida na tarde de ontem, entre os integrantes do Comitê de Atenção ao Coronavírus, que conta com membros do governo, representantes do comércio e da sociedade civil.
Segundo a Superintendência de Comunicação da Prefeitura, além dos serviços de saúde, estará permitido o funcionamento de estabelecimentos como farmácias, clínicas veterinárias, postos de gasolina para abastecimento e os pequenos mercados. Durante a live, no entanto, o prefeito ressaltou que as lojas de conveniências dos postos deverão permanecer fechadas. As grandes redes de supermercados poderão atuar apenas no sistema de tele-entrega, assim como bares e restaurantes.
A indústria poderá funcionar com 75% dos trabalhadores. Conforme Vanazzi, manter o setor em funcionamento sempre foi um adas prioridades do Município desde o início da pandemia, pois elas teriam "total controle da situação". Os bancos e casas lotéricas poderão atender apenas um cliente por vez.
Transporte público
Conforme a Prefeitura, O transporte público funcionará apenas nos horários de pico. No domingo, os ônibus funcionarão apenas com as linhas e horários destinados ao atendimento das trocas de turno para os trabalhadores dos serviços de saúde. Também será suspensa temporariamente a gratuidade para idosos no transporte público, medida que já havia sido implementada no meio do ano passado, quando houve alta dos casos.
Questionado sobre a possibilidade de superlotação dos ônibus municipais nos horários de pico, o prefeito ressaltou que as empresas têm limites de passageiros para atender e que é preciso que as pessoas utilizem o serviço com consciência e se não cumprirem, serão penalizados", disse.
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