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Notícias | São Leopoldo INVESTIGAÇÃO

Família procura por pintor desaparecido há nove dias em São Leopoldo

Anderson Bastos de Matos,de 35 anos, saiu com um amigo para comprar refrigerante em um estabalecimento próximo a sua casa. Segundo os familiares, ele foi raptado na rua por encapuzados que estavam em um carro preto

Publicado em: 06.02.2023 às 17:42 Última atualização: 06.02.2023 às 20:14

O pintor Anderson Bastos de Matos,de 35 anos, foi visto pela última vez por volta 16h de 29 de janeiro, na Rua Portão, em São Leopoldo, próximo ao mercado Confiança. A mãe Teresinha Fátima Bastos de Matos e a esposa, Jéssica Vanessa Faustino, estão em busca do desaparecido desde aquele domingo.

Anderson Bastos de Matos
Anderson Bastos de Matos Foto: Arquivo pessoal

O Boletim de Ocorrência foi registrado no dia 29 de janeiro. Nele, existe a suspeita de que Anderson, ao ter saído de casa para comprar um refrigerante no mercado próximo a sua casa com um amigo, tenha sido sequestrado por encapuzados que estariam em um veículo preto. Os suspeitos teriam se identificado como policiais e agredido Matos coronhadas.  No dia em que sumiu, Anderson estava vestido com uma bermuda azul com cinza, sem camisa e tênis.

O Delegado Titular da Delegacia de Homicídios de São Leopoldo, André Serrão Izidio da Silva, afirma que o caso está sendo investigado, por meio de procura por gravações em câmeras e testemunhas. A ocorrência foi remetida na quinta-feira (02) da 2ª Delegacia de Polícia para a Delegacia de Homicídios. “A polícia está trabalhando no caso desde sua notícia pelos familiares. O caso foi transferido para a Delegacia de Homicídios quinta-feira. Sem mais informações, por ora. Qualquer outra informação pode atrapalhar o andamento das investigações”, salienta o delegado.

Conforme a Polícia Civil, Anderson estava cumprindo pena, com tornozeleira eletrônica, que foi encontrada no dia do seu desaparecimento pela Brigada Militar, próximo ao local onde ele teria sido abordado pelos suspeitos, na Rua Portão. 

A coordenadora regional da Frente dos Coletivos Carcerários do Rio Grande do Sul, Márcia Adriana Matteus, entrou em contato com os Direitos Humanos em São Leopoldo, sobre o caso de Anderson. “Disseram que tinham achado a tornozeleira dele. Para ser tirada da perna do preso, tem um código para abrir. A tornozeleira é monitorada, eles poderiam pedir um mapa para ver onde o preso estava e não foi pedido. A esposa dele relata que foi chamada na delegacia e falaram que tinham conseguido as imagens do mercado e depois a delegacia de homicídios me diz que não foi passado nenhuma imagem para eles. Independente do que ele fez, ele estava pagando a pena e outra, nós temos uma mãe e uma família que está desesperada, sem ganhar informações”, explica Adriana. 

Informações pode ser passadas para a família pelo celular (51) 99101-8636, para a Polícia pelo telefone 0800-642-0121 ou à Brigada Militar pelo 190. 

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