"Foi um milagre da vida", diz diretora que ajudou a salvar aluno que teve parada cardiorrespiratória
Estudante leopoldense de 11 anos sofreu um mal súbito na escola onde estudava e foi rapidamente atendido por professores, Bombeiros e Samu
A diretora da Escola Municipal Gusmão Britto, Maria Aparecida Hoffmeister, conhecida como Cida, ainda se emociona ao lembrar dos momentos de aflição e que exigiram agilidade dos educadores na manhã da última quarta-feira (19).
Foi ainda durante o horário de entrada da aula, que um dos alunos da instituição, Bernardo Izotom da Silva, 11 anos, sofreu um mal súbito e caiu desacordado dentro da escola. Os colegas chamaram Cida, que rapidamente acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pediu a outra professora que fosse ao quartel do Corpo de Bombeiros, que fica próximo a escola, no bairro Morro do Espelho, em São Leopoldo.
O resultado da atitude e do imediato atendimento prestado foi o salvamento do menino, que segue internado no Hospital Universitário de Canoas nesta sexta-feira (21), para exames e avaliações médicas.
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Sentimento de gratidão
A diretora conta que Bernardo é aluno da escola há tempo. “Ele é um menino brincalhão, muito ativo e querido”, ressaltou. Feliz com o desfecho que ajudou a escrever, ela ressalta que o sentimento agora é de gratidão por tudo e todos que auxiliaram no salvamento do estudante. “Foi uma vitória da vida. Eu presenciei um milagre da vida”, afirmou.
Ainda no hospital, Bernardo fez questão de falar com a diretora e mandou mensagens nesta quinta e sexta-feira. “Ontem (quinta-feira) de manhã, ele me mandou uma mensagem de áudio. Disse ‘Cida, muito obrigada. Beijo, eu tô melhor agora’. Hoje (sexta), ele fez uma chamada de vídeo comigo”, comentou Cida.
Choque de desfibrilação foi necessário
Coordenador do Samu São Leopoldo, Roberto Tyska Bueno foi um dos profissionais que atuou no salvamento de Bernardo. Ele enalteceu a ação rápida dos educadores – que haviam sido capacitados dentro da Lei Lucas, de atendimento em primeiros socorros – e conta que o menino teve um episódio de arritmia cardíaca que gerou a fibrilação ventricular e, então a parada cardiorrespiratória.
Neste caso, a intervenção necessária é um choque de desfibrilação, que foi usado em Bernardo. Ele foi estabilizado ainda na escola e levado para o Hospital Centenário e, após, para Canoas.
