Menino de 11 anos sofre parada cardiorrespiratória em escola leopoldense
Bernardo foi salvo após ação rápida de professores, bombeiros e Samu
A capacitação de educadores e o trabalho rápido de bombeiros e profissionais de saúde do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram fundamentais para que um caso raro de mal súbito tivesse final diferente em São Leopoldo.
Aluno da Escola Municipal Gusmão Britto, Bernardo Izotom da Silva, 11 anos, sofreu uma parada cardiorrespiratória logo após chegar à instituição de ensino na manhã da quarta-feira (19).
A diretora da escola, Maria Aparecida Hoffmeister, conhecida como Cida, conta que o menino estuda no 6º ano da instituição e estava indo para a sala de aula. “Ele chegou normalmente, foi pra a fila da turma, subiu com os colegas pela rampa, brincando com eles. Quando chegou no final da rampa, na frente do auditório, ele caiu sozinho. As crianças nos chamaram, percebi que a situação era grave e liguei para o Samu, e enquanto aguardava pedi para a professora Roberta ir até o quartel dos Bombeiros”, descreveu. A escola fica a pouco mais de 100 metros do quartel do Corpo de Bombeiros, no bairro Morro do Espelho.
Orações
Os bombeiros vieram rapidamente e prestaram os primeiros socorros ao aluno. Em seguida, o Samu também chegou ao educandário e fez os procedimentos necessários. A mãe do menino, Daiane Izotom da Silva, foi chamada. Conforme a diretora, o estudante foi levado de ambulância para o Hospital Centenário e depois foi encaminhado para o Hospital Universitário, em Canoas, onde segue internado, fazendo exames, mas já consciente. “Só precisamos de todas as orações para ele se reestabelecer logo”, pediu a mãe do menino.
Capacitação na Lei Lucas fez a diferença
Coordenador do Samu São Leopoldo, Roberto Tyska Bueno foi um dos profissionais que atuou no salvamento de Bernardo. Ele enalteceu a ação rápida dos educadores – que haviam sido capacitados dentro da Lei Lucas, de atendimento em primeiros socorros – e conta que o menino teve um episódio de arritmia cardíaca que gerou a fibrilação ventricular e, então a parada cardiorrespiratória.
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Tyska comentou que Bernardo tem histórico familiar de problemas cardíacos, o que remete a pensar que ele pode ter alguma lesão no miocárdio, que tenha causado o mal súbito.
Agradecimento
O rápido entendimento dos educadores de que o caso era grave, a ação ágil dos bombeiros e Samu e o atendimento recebido no Hospital Centenário e, após, no Hospital Universitário, motivaram até mesmo um agradecimento especial da Secretaria Municipal de Educação (Smed) de São Leopoldo, por meio de nota oficial que contou sobre o fato.
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A própria escola também emitiu nota de gratidão a todos que participaram do salvamento de Bernardo. “Gratidão aos professores, funcionários, bombeiros, Samu, Hospital Centenário, PMSL, Smed, Hospital de Canoas e a todas as pessoas que demonstraram todo seu carinho, afeto e preocupação com nosso querido aluno, que está se recuperando muito bem.”