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Notícias | São Leopoldo DECISÃO TOMADA

Vereador leopoldense ameaçado de cassação renuncia, mas votação é realizada mesmo assim

Advogada do vereador Tiago Silveira entregou documento da renúncia na Câmara de São Leopoldo na abertura da sessão de votação nesta segunda-feira

Publicado em: 26.06.2023 às 15:07 Última atualização: 26.06.2023 às 16:30

A sessão de votação da cassação ou não do vereador leopoldense Tiago Silveira (sem partido) na tarde desta segunda-feira (26), na Câmara de Vereadores de São Leopoldo, teve logo no seu início o pedido de renúncia do mandato do parlamentar lido pela sua advogada, Mariele Hoffmann Bloedow.

Advogada Mariele Hoffmann Bloedow leu o pedido de renúncia do vereador Tiago Silveira (sem partido) na sessão da Câmara que vota a cassação ou não do parlamentar leopoldense
Advogada Mariele Hoffmann Bloedow leu o pedido de renúncia do vereador Tiago Silveira (sem partido) na sessão da Câmara que vota a cassação ou não do parlamentar leopoldense Foto: Duda Rocha/Câmara de São Leopoldo
A intenção era interromper a sessão de julgamento da cassação do mandato. Entretanto, segundo o regramento da Casa, o processo que pode cassar seus direitos políticos deve ter seguimento.

O Legislativo manteve o procedimento nesta segunda-feira (26), apesar de, na sexta-feira (23), a Justiça o ter absolvido das acusações criminais que o levaram à prisão em dezembro do ano passado, o que desencadeou o processo de cassação por quebra de decoro parlamentar.

Segundo a relatora da comissão processante, Ana Affonso (PT), o relatório é de sanção ao vereador, com o pedido de cassação do seu mandato. “Nós entendemos que o vereador quebrou o decoro parlamentar, que é uma regra estabelecida para todos os parlamentares, quando em razão das nossas condutas individuais, a gente fere princípios que são muito caros para a sociedade”, publicou nas redes sociais.

“Lendo a sentença, onde o Ministério Público pede o aumento da pena e o considera culpado, mas a Justiça o considera absolvido por falta de provas”, destacou a vereadora, acrescentando que o tipo de crime do qual fora acusado é de difícil comprovação.

Ao longo do processo, Silveira sempre negou as acusações, das quais, no juizado, acabou absolvido. 

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