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Opinião Opinião

E as máscaras vão proliferando

Com exigência de máscaras para atendentes e clientes nos estabelecimentos comerciais de alguns municípios, a proteção também aumentou - e muito - nas ruas

Por Guilherme Schmidt
Publicado em: 23.04.2020 às 12:20

Já se reflete nas ruas os efeitos da exigência de máscaras no comércio que alguns municípios da região liberaram para funcionamento com as devidas ações de higienização e para evitar aglomerações. Nesta quinta-feira e já durante a quarta, nos estabelecimentos liberados para abrir em São Leopoldo, por exemplo, atendentes estavam todos de máscaras e luvas e, na entrada do negócio, a exigência para quem quisesse ser atendido era entrar de máscara, como manda o decreto leopoldense lançado segunda-feira. Bancos e lotéricas também entraram nesta cobrança. E, com isso, as filas nas ruas, que antes tinham mais pessoas sem máscara do que com máscara, agora já apresentam, praticamente, todos utilizando a proteção - daria até para dizer que 90% estão com máscaras. Claro que tem estabelecimento flexibilizando entrada de cliente sem máscara neste primeiro momento. A fiscalização inicial é de orientação, mas nos próximos dias a cobrança aperta. E com a exigência dentro do comércio, nas ruas também já se sentiu aumento da proteção nos rostos. E a tendência é aumentar mais, até porque além de Esteio, outros municípios devem passar a exigir em maio máscaras para quem sair de casa. Ou seja: vá providenciando a sua.

Máscara gratuita

Ontem a gente já falou sobre o assunto e tem gente já cobrando do Ministério da Saúde uma campanha de máscaras igual a dos preservativos, que são distribuídos de graça em postos de saúde e no carnaval. A previsão era entregar mais de 500 milhões de camisinhas ao longo de 2020. Como já dissemos, a campanha de uso de preservativos deste ano no carnaval era intitulada “Usar Camisinha é uma Responsa de Todos”. Usar máscara, neste momento, é até mais do que uma responsabilidade. É algo para se cobrar, afinal, os valores por unidade de preservativos e máscaras não são muito diferentes...

Manter hábitos

Espera-se que a atual onda de higienização, de lavar mais as mãos e condutas em casa (como
separar calçados, roupa suja, toalhas individualizadas) siga após a pandemia. A boa higiene pode evitar a proliferação de doenças.

Pergunta

Aliás, falando em conscientização e higienização, você já deu uma olhada se não tem água parada na sua casa e vizinhança que pode servir para proliferação de larvas do mosquito Aedes aegypti, causador da dengue?

Vacinação antigripe

Fazia tempo - mais precisamente desde a epidemia da H1N1, há dez anos - que as vacinas contra a gripe não batiam metas de 100%. Nos últimos anos, para alcançar a meta de 70% a 80% era preciso prorrogar e prorrogar a campanha. E ainda assim sobravam doses que acabavam sendo utilizadas pela população não pertencente a grupos prioritários.

Alerta de golpe

Leitora denuncia golpe que está sendo aplicado na região. Em São Leopoldo, no bairro Vicentina, um casal foi vítima dos golpistas. Três homens de uniforme azul ofereceram trabalhos de manutenção de calçada e pátio. E aí, no meio do “serviço”, eles pedem para ir ao banheiro e furtam a casa. “Roubaram objetos como celular, carteira, relógio dos meus pais.” O carro deles era um Astra Opel importado. A família registrou ocorrência na delegacia de Polícia.


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