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Essa semana vi novamente os dois jogos da final de 96. Fiz alguns comentários no meu Twitter (@mwgremio, se não me segue fica a dica), sobre como era diferente o futebol daquele tempo com o de hoje. O ritmo e velocidade, o espaço entre as linhas, a falta de compactação, jogadas mais duras. Tudo diferente, mas não significa que era melhor ou pior. Tudo uma questão de tempo. Todos aqueles grandes jogadores poderiam entrar em campo (com as condições atuais de preparação física, tecnologia, dados, fisiologia, etc...) É errado comparar épocas, se torna até injusto. Tostão em recente entrevista, que citei na coluna de semana passada, disse que cada época tem seu devido valor, e quem compara só quer polêmicas vazias.
Um craque. Jogador moderno. Atuava em todas partes do campo ofensivo. Tinha grande movimentação, procurava os espaços vazios, chegava perto dos companheiros para tabelar, e sempre estava bem posicionado para receber a bola, seja para uma assistência ou finalização. Da nossa época dourada entre 94 e 97 ele foi o nosso craque, no conjunto da obra.
Já são 24 anos sem Brasileiro, tudo bem que temos times que fazem mais de 40, mas não podemos comparar por baixo. A dúvida que deixo para vocês é: preferem ganhar a quarta Libertadores ou o terceiro Brasileirão?
O novo uniforme foi lançado. Só tenho uma coisa a dizer: não existe uniforme do Grêmio feio. Quem não concordar tem que rever seu conceito de o que é ser gremista. Tudo que é do Grêmio será sempre bonito na minha visão.
4-4-2 – sistema tático da moda na década de 90, que utilizamos no título Brasileiro. A diferença na formação tática está no meio, que pode ser quadrado (como era o Grêmio de 96), em linha (característico Europeu e que veio ao Brasil no fim da década passada) ou em losango, com um volante fixo e um armador clássico.
