"Sons" no espaço interestelar intrigam cientistas da Nasa. É a notícia sobre a sonda Voyager 1, lançada em 1977 e que hoje viaja a uma distância de 23,3 bilhões de quilômetros da Terra. Carrega um disco dourado a bordo com gravações de sons e imagens de nossa civilização, caso seja interceptada por alienígenas. A tecnologia surpreende a cada dia, mas, se ela vai encontrar vida no espaço, isto fica por conta de especulações. É bom dizer que estes "sons" detectados são ruídos das ondas de gás interestelar, ou seja, ainda estamos "sozinhos" neste vasto Universo.
Nesta quinta-feira, os cristãos celebram a Ascensão de Jesus. E se a comparação é válida, os sinais do céu emitidos nestes dois mil anos evidenciam aquilo que Jesus disse antes de subir: "Não os deixarei abandonados, vou para junto daquele que me enviou, mas vou mandar outro Consolador". Claro, é preciso ter a codificação destes sinais, e daí só a fé para entender aquilo que a ciência humana é completamente incapaz.
A fé neste Deus que se revela pelos sons da Bíblia não precisa ir contra a Ciência. Nem vice-versa. São dois céus debaixo do mesmo poder criador assim como o nosso corpo e espírito. Convivem, um faz parte do outro, mas com percepções diferentes. E quando a Bíblia diz que "em todo o Universo não há nada que possa nos separar do amor de Deus", então foi para isto que o Filho dele desceu, morou aqui e "subiu". Isto está gravado num disco dourado - no coração e na vida de quem escutou e creu. "Quem tem ouvidos para ouvir, então ouça", sempre dizia Jesus.