Autoajuda econômica

Sabe aqueles momentos da vida em que a gente precisa de uma palavra de amigo, um conselho? Nestas horas, mesmo que a ajuda externa seja de grande valia, a pessoa precisa tomar decisões e fazer algo por si mesma buscando seus próprios recursos internos. Pois compartilho alguns exemplos de ações simples em que aceitei conselhos e me ajudei com questões práticas de saúde. Há 5 anos, consultei um cirurgião, por conta de algumas pequenas varizes, que condenou minha safena esquerda, aquela veia grande que fica nas pernas e que leva o sangue à parte superior do corpo. Sugeriu retirá-la. Como cirurgia é sempre cirurgia, solicitei avaliação de mais dois especialistas que contraindicaram o procedimento para o meu caso. Naquela época, descobri que temos dois corações, um no peito e outro, o segundo, na panturrilha, cujo músculo comprime os vasos sanguíneos para ativar a circulação necessária.

Foi então que passei a ajudar a irrigação sanguínea do meu corpo fazendo, pelo menos uma vez na semana, movimentos de simplicidade incrível: 12 flexões levantando o calcanhar sendo sustentada pela ponta do pé, como se usasse salto alto, voltando o calcanhar ao chão. Foi o que imagino ter dado fôlego à minha panturrilha e pasme: após 5 anos aquela safena, outrora condenada, voltou a funcionar perfeitamente, conforme recente ecografia. Outro exame que me deixou pasma pelo recente resultado foi a densitometria óssea, normalmente indicada pelos ginecologistas. Quase não acreditei que, após três anos, quando obtive diagnóstico de osteopenia significativa, o exame mostrou densidade óssea normal. Sabe por quê? Porque, desde então, passei a caminhar mais frequentemente, ouvindo a prescrição médica que me disse veemente: -Suzana, caminhar é o melhor medicamento pra ti. Pensando bem, autoajuda é um medicamento baratinho...